Wednesday 28 January 2009

Sara Moreira


A recentemente consagrada Campeã Nacional de Estrada, Sara Moreira, abriu uma página pessoal na internet. O espaço está muito bem apresentado, com informações sobre a biografia da atleta, do seu palmarés desportivo e com notícias sobre as provas em que vai participando.

Tendo trocado breves palavras de circunstância com a Sara Moreira em Mirandela, fiquei com a sensação de ter conhecido uma jovem muito simpática e que me pareceu aliar as suas excelentes qualidades atléticas a uma afabilidade e humildade que nos cativam.

O percurso desportivo de Sara Moreira, do qual destaco o sensacional apuramento para a final dos 3.000 mt. obstáculos nos Mundiais de 2007, onde foi 13ª classificada, bem como a sua juventude faz-me acreditar que ela é, neste momento, uma das mais promissoras atletas portuguesas. Se conseguir continuar a evoluir e tiver alguma sorte (que é sempre necessária, nestas coisas), acredito que a Sara ainda nos dará muitas alegrias nas grandes competições internacionais.

Entretanto, aconselho a todos uma visita ao site!

Monday 26 January 2009

Pubalgia

Quando corri a Maratona do Porto, em finais de Outubro de 2008, senti, na última parte da prova, algumas dores nos musculos abdominais às quais não prestei grande importância. "Deve ser do esforço dos últimos quilómetros da Maratona", pensei eu.
A verdade é que durante o mês de Novembro continuei a sentir essa estranha dor, a qual se agravava. Para se ter uma noção daquilo que sentia, a sensação era a mesma que temos no dia seguinte a ter feito uma sessão de abdominais (uns 50 ou 60) depois de ter estado uns bons anos sem ter feito nenhum!

Começando a preocupar-me com o assunto, procurei um médico que me fez uma observação atenta, não tendo descoberto qual poderia ser a razão do problema. Receitou-me um anti-inflamatório. Por alturas do final de Novembro, em conversa com o meu amigo Baltazar Sousa, este disse-me que eu deveria estar a sofrer os efeitos de uma pubalgia.

Numa breve pesquisa na net, encontrei esta definição de pubalgia:

O termo "pub" refere-se ao Púbis, um dos ossos da bacia, enquanto "algia" significa dor. A dor originada no púbis tem diversas causas e uma delas é o treinamento intenso que provoca micro-traumatismos no local resultando em inflamação e dor. Esse processo de lesão pode acometer o osso, ligamentos e cartilagem e conseqüentemente os músculos desta região: os abdominais e adutores (parte interna da coxa). A dor no local (púbis) ou nas proximidades (coxa, e escroto) é o principal sintoma. Daí a importância de se fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças como, por exemplo, distensão muscular, infecção urinária e hérnia inguinal. Como a pelve (ossos da bacia) está intimamente ligada com a coluna vertebral e os membros inferiores, a falha no tratamento ou a gravidade da lesão pode desencadear outros tipos de dores e lesão como dor nas costas (lombalgia). O tratamento baseia-se no repouso, anti-inflamatórios e fisioterapia. Deve-se manter o condicionamento cárdio-respiratório com outras atividades de baixo impacto como exercícios na piscina. Normalmente os sintomas desaparecem em algumas semanas, mas alguns casos podem se prolongar por meses. Nestes casos, passa-se a pensar em tratamento cirúrgico. A prevenção envolve a programação dos treinamentos por especialistas (técnico, preparador físico e fisioterapeuta), dando atenção especial para o equilíbrio articular e muscular da pelve. Como a pubalgia geralmente começa como uma dor mal caracterizada na região da virilha ou das coxas, as pessoas vão tratando como simples dor muscular. Portanto, deve-se sempre lembrar a existência deste tipo de lesão para se fazer o diagnóstico correto e prevenir complicações e agravamento da lesão. A dor é um sinal de que algo não vai bem no corpo. Por isso, procure sempre orientação médica para fazer o diagnóstico precoce da sua lesão.

A razão de ser do problema era fácil de identificar. Atér ao dia 1 de Agosto de 2008 tinha treinado 774 Km. Entre Agosto e o final de Novembro treinei 1.455 Km, ou seja, quase o dobro em muito menos tempo! Por outro lado, até Agosto o meu treino incluia sempre corrida e uma parte de reforço muscular. A partir de Agosto, pressionado pela necessidade de fazer quilómetros para a Maratona, prescindi da componente muscular do treino, fazendo quase sempre apenas corrida e uns ligeiros minutos de alongamentos (a pressão da falta de tempo leva-nos, por vezes, a estas decisões erradas).

Consciente do problema e da necessidade de fazer alguns exercícios específicos, acabei por não iniciar o plano de "tratamento", pois fui forçado a parar de correr completamente durante 10 dias no início de Dezembro por (outras) questões de saúde. Ora, um efeito "colateral" dessa paragem foi o alívio na dor abdominal que vinha sentindo, o que ainda mais me fez esquecer a necessidade de fazer o "tratamento" da minha pubalgia.

Com a vontade de chegar em boa forma às importantes provas que vinham de seguida (S. Silvestre do Porto e Nacional de Estrada), avancei com um plano de treinos intenso na segunda metade de Dezembro e primeira de Janeiro. A consequência foi simples: a pubalgia voltou a fazer sentir os seus efeitos, tendo inclusivamente dado um sinal de se poder alastrar dos musculos abdominais para os da parte interior da coxa esquerda.

Perante este cenário, não me restava outra hipótese senão parar um pouco com o objectivo de resolver definitivamente o problema. Na passada semana treinei apenas 4 vezes, num total de 42 Km. Os treinos, para além de corrida, tem incluído estiramentos e alguns exercíos específicos para tratar do problema. Esta semana vou continuar no mesmo ritmo. Felizmente sinto que as coisas estão bem melhores. As dores abdominais praticamente desapareceram e as da coxa também. Se assim continuar, na próxima semana começarei a treinar novamente em ritmos crescentemente mais aproximados ao que vinha fazendo.

A próxima grande prova será, em princípio, a Meia Maratona de Lisboa.

Friday 23 January 2009

11ª Meia Maratona Manuela Machado

No próximo domingo, dia 25 de Janeiro, vai disputar-se em Viana do Castlo a 11ª edição da Meia Maratona Manuela Machado. Esta é, neste momento, uma das mais importantes Meias Martonas que se disputam no país, contando com um número apreciavél de atletas, entre os quais muitos espanhóis. Para além disso, é uma prova que se disputa na terra e em homenagem à segunda maior Maratonista da história do atletismo português (só suplantada por Rosa Mota), Manuela Machado.

Esta prova é muito especial para mim, já que foi nela que fiz o meu baptismo em Meias Maratonas. Foi em Janeiro de 2005 que, com muitos receios e vendo os 21 Km como um grande "fantasma", consegui concluir a prova num tempo que rondou, se não me engano, 1h48m. Recordo-me de ter feito o percurso sempre a controlar um ritmo estável na ordem dos 5:00/Km, o qual não consegui manter depois dos 17/18 Km, altura em que quebrei de forma muito significativa, tendo acabado em grande sacrifício. É curioso olhar para trás e comparar esses tempos com os treinos que faço samanalmente, em que a mesma distância é cumprida com razoável facilidade num tempo bem inferior...

No domingo não irei correr em Viana. Tenho pena de não o fazer, mas estou a tentar recuperar de uns princípios de pubalgia que se estava a instalar e que requer diminuição na carga de trabalho físico e alguns exercícios específicos, o que tenho estado a fazer na semana que agora termina e continuará na próxima. Se as coisas melhorarem, como espero e como estou a sentir, conto regressar à planificação normal no iníco de Fevereiro para continuar a atacar os objectivos a que me propuz para este ano.

Aos meus amigos que irão estar a correr em Viana, deixo sinceros votos de boa prova!

Wednesday 21 January 2009

Prémio RunBlogosfera


Terminou ontem a votação para o prémio RunBlogosfera, uma iniciativa dos colegas Bruno Thomaz e Jorge Cerqueira. Depois de um mês de votações, foram recolhidos 379 votos (só contava um voto por cada IP). O mais votado de todos os cerca de 100 blogs a concurso foi o Diário de um Futuro Ultramaratonista, do nordestino Júlio Cordeiro.
De entre os 10 premiados com o Prémio RunBlogosfera há 7 blogs de autores brasileiros e 3 de autores portugueses (um deles está a residir no Brasil). De entre estes últimos, foi com grande satisfação que constatei que o Maratonista foi um dos distinguidos, tendo alcançado o 5º lugar geral, sendo o 2º mais votado entre os portugueses, depois do Pernas Para Que Te Quero, do José Capela.
Aos mentores do Prémio, aos blogs premiados e, muito especialmente aos leitores do Maratonista que tornaram possível esta honrosa distinção, o meu sincero obrigado!

Tuesday 20 January 2009

Nivel competitivo das provas

Uma das coisas que nos vamos apercebendo à medida que ganhamos mais experiência na participação em provas de atletismo é que o nível competitivo de cada uma delas é bem diferente.

Esta situação é muito sentida pelos atletas do pelotão, como é o meu caso, que vêm a sua performance oscilar muito em termos relativos. No meu caso, e com tempos relativamente equiparados, consegui ficar classificado nos 15% mais rápidos na S. Silvestre da Cidade do Porto, enquanto que na de Coimbra já fiquei classificado abaixo de meio da tabela.

No caso do Campeonato Nacional de Estrada em Mirandela esta situação é muito evidente. Se compararmos os resultados da prova com aquilo que aconteceu no passado ano em Viana do Castelo constatamos que a prova de Mirandela teve um nível muito elevado. Em Mirandela, num total de 377 atletas que atingiram a linha de meta, 53,5% concluiram a prova com menos de 60 minutos, o que é excelente. Em Viana, num total de 1.210 atletas que concluiram a prova, apenas 29,4% deles conseguiram esse feito.

Os gráficos que mostro de seguida são bem elucidativos a este respeito:
Desta análise podemos retirar algumas conclusões:
- Quantos mais atletas tivermos a participar numa prova, mais o nível competitivo se irá diluir;
- As pessoas que participam em provas de atletismo sem fazer grande preparação específica ou sem grandes preocupações de rendimento costumam participar nos grandes eventos (a Meia Maratona de Viana já conquistou esse estatuto) e alhear-se das "pequenas" organizações (como é o caso da Meia Maratona Rota do Azeite).

Esta distinção entre os vários tipos de provas é cada vez mais evidente. A profissionalização de algumas organizações (as da RunPorto ou do Maratona Clube de POrtugal, por exemplo) têm conseguido chamar à corrida muita gente que corre sem grandes preocupações quanto ao tempo final. As outras provas acabam por atrair muito menos atletas, mas como contrapartida, chamam aqueles que estão mais bem preparados.

Monday 19 January 2009

O meu Campeonato Nacional de Estrada

Quando acordei o dia estava muito pouco convidativo a corridas. Chovia copiosamente em Vila do Conde, o que me deixava algo preocupado com as condições climatéricas que iria encontrar em Mirandela. Apesar disso, e porque a vontade de correr vence sempre tudo, não vacilei e preparei-me para sair. Eram 7.15h da manhã quando saí de casa. Acompanhado pelo meu amigo João Ferreira e pelo seu pai, que nos acompanhou no passeio a Mirandela, fizemos a viagem seguido pela A7 até Chaves, apanhando depois o IP4 em Vila Real. Com isto consegui evitar a subido do Marão, fazendo assim uma viagem mais agradável. Agradável, mas acompanhada em permanência pela chuva e pelo nevoeiro!

Quando estavamos já perto de Mirandela o tempo pareceu melhorar um pouco e, para nossa surpresa, quando chegamos ao local da partida da prova não chovia! Parecia que os Deuses estavam com os atletas, querendo poupá-los à chuva!

Chegamos com cerca de 2 horas de antecedência, o que nos permitiu ir tomando contacto com o ambiente da prova com toda a calma. Os atletas iam chegando aos poucos e as ruas iam-se enchendo de pessoas.

Pela primeira vez na sua história o Ginásio Clube Vilacondense apresentou uma equipa num Campeonato Nacional de Atletismo. Para além dos que estão na foto (eu, o Baltazar Sousa e o João Ferreira), a equipa contou também com o Ricardo Silva. O resultado final foi honroso, pois permitiu-nos alcançar o 18º Lugar entre as equipa classificadas, sendo que fomos os 4ºs melhores da Associação de Atletismo do Porto!

Feito o aquecimento estava a chegar a hora de partir para os 15 Km. Eram duas voltas com passagem pelas duas pontes da cidade, num percurso totalmente plano e propício a bons andamentos. Enquanto esperava na linha de meta vi ao meu lado a blogger de Portalegre Vitorina Morato, isto depois de ter cumprimentado o José Capela, que esteve em Mirandela integrado numa excelente equipa de cerca de 60 elementos do Núcleo de Atletismo das Taipas.

A minha prova começou, tal como eu tinha previsto, com ritmos muito próximos dos 4:00/Km. Como é normal o primeiro foi um pouco mais rápido, em 3:44, mas rapidamente emendei passando a correr sempre por volta da média pretendida. Até aos 5 Km não houve grandes novidades: sentia-me bem e fiz o primeiro terço em 20:06.

No segundo terço continuei com o mesmo ritmo, embora sempre acima dos 4:00/Km. Nesta fase os piores quilómetros foram o oitavo e o décimo em que fiz 4:11 e 4:12 respectivamente. De qualquer forma passei aos 10 Km em 40:51, o que mostrava uma ligeira quebra, com os segundos 5 Km a serem cumpridos em 20:45.

No último terço da prova as coisas correram um pouco pior. O ritmo dos quilómetros 11, 12, 13 e 14 foi o mais baixo de todos, tendo oscilado entre os 4:14 e os 4:23, aos 12 quilómetros, altura em que senti a famosa "dor de burro" e em que senti também uma dor no musculo interior da coxa esquerda, o que me obrigou a baixar um pouco o andamento. Com estes contratempos percebi que não iria ficar na casa dos 60 muinutos, conforme gostava, mas mesmo assim não esmoreci e dei o meu melhor. Foi assim que, com algumas reservas, consegui cumprir o último quilómetro em 3:59, para acabar a prova com um tempo oficioso de 1h02m15s.

Considero que o meu desempenho foi bastante positivo. Apesar de ainda não ter chegado aos ambicionados 60 minutos, fiquei lá perto. Para além disso, melhorei o tempo que tinha feito no Campeonato Nacional de ERstrada de 2008, em Viana do Castelo, em mais de 7 minutos, batendo assim de forma folgada o meu record pessoal aos 15 Km.

No final da prova, tive ainda oportunidade de trocar algumas palavras com a simpática Sara Moreira, a nova Campeã Nacional de Estrada, que venceu de forma algo inesperada a super favorita Inês Monteiro.

Resultados do Campeonato Nacional de Estrada 2009

Os resultados do Campeonato Nacional de Estrada de 2009, prova ontem realizada em Mirandela, já estão disponíveis no site da Federação Portuguesa de Atletismo.
Como se pode constatar, os atletas que terminaram a prova com mais de 57:45 aparecem com o tempo a zero! Sinceramente não sei se se tratam de dados provisórios ou se os cronómetros oficiais não conseguiam passar daquele tempo. Confesso que estranhei que os atletas não usassem chip, mas não esperava que a consequência fosse esta!


ADITAMENTO - Os resultados da prova, incluindo TODOS os atletas já se encontram disponíveis para consulta do site do CAMIR. Curiosamente, na cronometragem oficial apareço com o tempo de 1h01m58s!

Sunday 18 January 2009

Campenato Nacional de Estrada - Mirandela

Acabo de chegar de Mirandela, onde corri o Campeonato Nacional de Estrada. Conclui a prova com o tempo de 1h02m15s cronometrados no meu relógio (ainda não tive acesso à classificação oficial), um tempo que me deixa satisfeito, embora ainda aquém dos objectivos traçados para este ano.
Amanhã, com mais calma, darei mais notícias sobre esta simpática prova.

Tuesday 13 January 2009

Uma história interessante

Quem acompanha os blogs de corrida Portugueses e Brasileiros conhece, seguramente, o Joaquim Adelino. No seu blog Pára que não Pára conseguimos sentir a sua paixão pelas corridas e a forma entusiasta e solidária como a vive. Para além disso, Joaquim Adelino é um comentador regular de imensos blogs, sempre dando a sua palavra de incentivo e apoio aos respectivos autores.

No passado dia 27 de Dezembro o Joaquim Adelino teve uma contrariedasde que o desgostou bastante. Estando inscrito para correr a 1ª Edição da S. Silvestre de Lisboa, acabou por não conseguir participar na prova pois a organização não procedia à entrega dos dorsais no dia da sua realização junto ao local de partida, conforme é normal acontecer.

Desagradado com a situação, o nosso amigo Joaquim escreveu isto, o que mereceu comentários de solidariedade por parte de alguns companheiros de blogosfera, entre os quais me incluo.

O assunto estava já ultrapassado e esquecido quando na passada sexta-feira recebi a cópia de um e-mail dirigido ao Joaquim Adelino (as cópias eram para as pessoas que haviam escrito comentários solidários com o Joaquim e de crítica à organização) sobre o assunto. O remetente era o responsável pelo Departamento de Marketing da ASICS Portugal, marca que era patrocinadora da S. Silvestre de Lisboa. Apesar de não ter a menor responsabilidade no sucedido, mostrava-se visivelmente incomodado com a situação que o Joaquim vivera naquela prova e com o facto de a mesma se ter tornado pública por via da sua descrição no Pára que não Pára. Assim, aquele gestor fez questão de lamentar o sucedido e explicar que a sua empresa se preocupa com o bem estar dos "verdadeiros apaixonados pela corrida", pelo que iria compensar o Joaquim com a oferta simbólica de uma T. Shirt técnica alusiva à prova.

Esta história, que estou certo nem o Joaquim nem o responsável pela ASICS se importarão que seja divulgada, mostra duas coisas:

- Estes blogs são importantes, pois através deles enviamos mensagens que são lidas por muita gente, tendo, por isso mesmo, impacte público;

- Há empresas que desenvolvem o seu negócio não olhando exclusivamente aos números, mas que, para além disso, estão permanentemente alerta quanto à satisfação das pessoas a quem os seus produtos se dirigem.

Nunca comprei um único produto da ASICS (por nunca calhou), mas sendo esta a cultura da empresa, começo a perceber o porquê de ser, a este respeito, um caso raro entre os que praticam atletismo.

Monday 12 January 2009

Renovação de equipamento

A época de saldos é excelente para conseguirmos renovar o nosso equipamento de corrida a preços bastante mais convidativos do que é habitual. Até sábado pasado estava a correr sempre com umas sapatilhas Adidas que já levam perto de 2.000 Km e começam a dar mostras de não aguentar muito mais tempo. Por isso, aproveitei esta ocasião para renovar o meu calçado de corrida, tendo adquirido umas sapatilhas da marca Reebok.
Qual a razão da escolha que fiz? Bom, muito simplesmente escolhi aquelas que me pareceram ter melhor qualidade dentro do limite de preço que tinha estabelecido (€ 60,00). O treino de domingo já foi com elas e fiquei satisfeito.

Treinos ao frio


A última semana foi forte em termos de treino. Foram mais de 90 Km, com regularidade diária. De um modo geral senti-me bastante bem, embora reconheça um ligeiro cansaço no final da semana.
No sábado e no domingo consegui enfrentar o frio e desfrutar de imagens pouco vulgares. Primeiro foi a areia da praia que estava branquinha pelo efeito do gelo que se formou durante a noite. Depois era a relva e os campos completamente branquinhos pelo mesmo efeito.
Ao correr em cima da calçada de calcário dos passeios senti ainda o efeito do gelo, que me dava a sensação de que, se quisesse, conseguia fazer patinagem artística sem grande esforço e sem patins! Apesar de tudo, não tive o prazer de ver e sentir a neve.
Correndo com gorro, luvas, calças e uma camisola de manga comprida de material técnico adequado a este clima confesso que não deu para sentir grande frio, a não ser o atrito do ar com a face, que gelava um pouco!

A semana que está a começar será mais calma. Para além de uns footings sem forçar muito, vou apenas fazer séries curtas na quarta-feira, apurando assim a forma para a prova de Domingo, em Mirandela!

Friday 9 January 2009

Campeonato Nacional de Estrada

O próximo grande objectivo em termos atléticos é a participação no Campeonato Nacional de Estrada, prova que vai realizar-se na simpática cidade de Mirandela, no planalto transmontano.

Tal como no ano transacto, em que a prova se realizou em Viana (em substituição da Meia Maratona Manuela Machado), esta prova substitui a tradicional Meia Maratona Rota do Azeite, tendo a distância de 15 Km.

Através da consulta ao site da organização não consigo obter informação quanto ao perfil do percurso. Acredito que seja praticamente plano já que, segundo me constou, essa é uma das imposições federativas para a escolha do local de realização. De qualquer forma, se algum leitor deste blog conhecer o percurso escolhido e tiver informções quanto a este aspecto, agradeço!

A semana que está a terminar tem sido utilizados para treinar com o objectivo de melhorar a minha forma para esta prova. Na quarta-feira fiz séries curtas e amanhã irei fazer séries de 1.000 metros, o que me dará uma noção das minhas capacidades actuais. Ainda irei fazer séries curtas na próxima quarta-feira, depois de um treino mais longo no domingo e treinos de recuperação na segunda e terça.

No ano passado corri o Nacional de Estrada em Viana do Castelo, tendo concluído a prova com 1h09m17s (tempo líquido), tempo que constitui ainda o meu melhor registo nesta distância. Na altura fui o 823º classificado entre os 1.206 atletas que concluiram a prova.

Os meus objectivo para esta participação são os seguintes:
- Melhorar o tempo conseguido em 2008;
- Terminar o mais próximo possível dos 60 minutos.

Estou plenamente convencido de que, se nada de extraordinário acontecer, conseguirei baixar o tempo de 2008 com alguma facilidade. Já o objectivo de fazer 60 minutos é bastante mais ambicioso, pelo que tudo dependerá de muitos factores, como sejam o perfil do percurso, a temperatura à hora da corrida e, claro, da força que tiver nas pernas e do fôlego que tiver nos pulmões!

Thursday 8 January 2009

Jorge Teixeira

Voz amiga aconselhou-me a compra da edição de hoje do jornal "A Bola". Eu, que detesto jornais desportivos e que os ignoro voluntariamente, só me deixei convencer quando me disseram que o assunto de interesse tinha a ver com atletismo. "Tem lá uma entrevista com o Jorge Teixeira que vais gostar de ler", disseram-me.

Bom, sendo esse o assunto, lá anui à sugestão e comprei o referido jornal. Só por mero exercício teórico ainda tentei lembrar-me de quando tinha sido a última vez que tinha adquirido um jornal desportivo. Sinceramente não me consegui lembrar, sendo certo que deverá ter sido no século anterior.

Passado a correr as primeiras páginas, que dissecavam até ao enjoo uns jogos de futebol que parece que foram jogados ontem, e coisas tão importantes como os treinos de outras equipas de futebol, lá cheguei à página dedicada ao Jorge Teixeira: uma página inteira num jornal daquela indole! Sim senhora!

Jorge Teixeira, para quem não sabe, é o Director Geral da RunPorto, sendo, nessa qualidade, o organizador de todas as provas de atletismo que se realizam na cidade do Porto, com particular destaque para a Maratona do Porto. Com um largo passado de vida ligado ao atletismo a vários níveis - como atleta, tendo 2h42m na maratona, como responsável por equipas de atletismo e ultimamente como organizador - Jorge Teixeira é um homem em relação ao qual ninguém fica indiferente. Ou se gosta, e geralmente, quem gosta, gosta muito, ou então não se gosta, e neste caso, detesta-se mesmo.

A entrevista d"A Bola" é disso um bom exemplo. O título é, a esse nível, perfeitamente elucidativo: "Gostava de ser conhecido como o Pinto da Costa do Atletismo". Como compreendem, esta frase, ainda para mais num jornal conhecido por ser totalmente desalinhado com as cores do Presidente Portista, tem um impacto brutal.

Para mim, ela simboliza bem a mensagem de toda a entrevista, principalmente se olharmos ao contexto em que ela aparece. Com efeito, ela surge como resposta à pergunta do jornalista, que queria saber se Jorge Teixeira se sente como sendo o Carlos Moia do norte. Inteligente e sagaz como é, Jorge Teixeira teve essa tirada de mestre que foi responder que não. Qual Carlos Moia (personalidade respeitável, certamente, mas cujo nome nada diz às pessoas extra atletismo) qual carapuça, Jorge Teixeira refuta tal comparação, elevando-se a um outro patamar. Ao dizer que gostaria de ser conhecido como o "Pinto da Costa do atletismo", Jorge Teixeira está a:

- Assumir plenamente a sua faceta de polemista, que perante qualquer situação não hesita em afirmar posições, mesmo que isso implique ferir susceptibilidades ou afirmar coisas desagradáveis para outras pessoas. Desde que seja na defesa daquilo que ele entende ser o que tem de ser feito, Jorge Teixeira não tem medo de confrontos. Conhecem alguém no desporto que represente melhor isso do que Pinto da Costa?

- Assumir a sua ambição de grandeza. Quando na pergunta lhe pretendem remeter para um papel circunscrito a uma região, Jorge Teixeira apela a um exemplo de dimensão máxima no seu desporto, dimensão essa que extravasa largamente as fronteiras regionais e mesmo as nacionais. Ora, Jorge Teixeira tem essa mesma ambição. O Porto, onde exerce o grosso da sua actividade actual, é apenas o seu poiso, pois as suas ambições estão a um nível bem mais elevado, como certamente se verá em devido tempo. Conhecem alguém que, sendo do Porto e tendo esse "carimbo", tem um estatuto de nível nacional e internacional?

- Assumir a sua sede de sucesso. Ao comparar-se a Pinto da Costa, que guiou o seu clube aos mais altos patamares de sucesso que é possível conseguir no futebol à escala mundial, Jorge Teixeira está a dizer que também pretende lá chegar. Não sabemos se o irá conseguir, sendo certo que o caminho entretanto trilhado dá boas indicações disso ser possível, como bem demonstra a adesão massiva da população às provas de atletismo por si organizadas. Conhecem alguém que melhor simboliza esta sede de sucesso?

Só por esta entrevista valeu a pena ter comprado o jornal!

Wednesday 7 January 2009

Rapidinha


A prática do exercício físico é aconselhável a praticamente todas as pessoas, pelo que é positivo que haja quem decida dedicar uma parte do seu tempo a esta prática. No entanto, como em tudo na vida, há muitas formas de o encarar e de o praticar.
Vem isto a propósito de uma situação com que me deparei e que chamou a minha atenção. Por circunstâncias diversas, faço grande parte dos meus treinos em ginásio, correndo num tapete. Há alguns dias, reparei numa jovem que se instalou no tapete ao lado do meu e que começou a correr.
Era uma mulher que aparentava cerca de 30 anos e uma silhueta que mostrava ser alguém com cuidados. Apesar disso, antes de começar a correr estava a conversar com uma amiga dizendo-se "gordíssima". Não estava!
Depois dessa pequena conversa com a amiga, da qual apenas apanhei essa expressão, lá começou o seu treino no tapete, que passo a descrever:

COMEÇO DO TREINO NO TAPETE
- Começou a correr ao tirmo de 6:00/Km, o que me surpreendeu um pouco, pois as mulheres que por lá treinam costumam começar muito mais devagar.

1 MINUTO DEPOIS DE COMEÇAR
- Nesta altura já a minha vizinha de tapete rolava a 5:00/Km, mostrando um estilo de corrida que me surpreendeu pela positiva.

2 MINUTOS DEPOIS DE COMEÇAR
- Lançada no treino aquela mulher corredora já estava a correr a 4:20/Km, correndo com determinação e no mesmo estilo elegante.

3 MINUTOS DEPOIS DE COMEÇAR
- Sem esmorecer já estava a correr ao ritmo de 4:00/Km, o que é assinalável e me impressionou imenso. "Finalmente encontro neste ginásio uma mulher corredora", pensava eu.

4 MINUTOS DEPOIS DE COMEÇAR
- O ritmo baixa subitamente para 6:00/Km e o treino acaba quase de imediato. A "mulher corredora" deixa calmamente o tapete e dirige-se para as máquinas de musculação onde passa mais uns 10 minutos até abandonar o ginásio.

Nós, que corremos, sentimos sempre uma grande alegria ao encontrar outras pessoas que partilhem do nosso prazer pela corrida. Se, para além disso, encontrarmos alguém que o faça com uma intensidade que nos "faça inveja", ao contrário do que seria normal, ficamos ainda mais satisfeitos. Foi isso que me aconteceu por escassos instantes. No entanto, ao ver aquela mulher ter um treino tão fugaz e tão sem nexo, confesso que fiquei confuso. Afinal de contas, o que lhe terá passado pela cabeça para fazer daquela corrida uma "rapidinha"?

Monday 5 January 2009

Resultados da S. Silvestre de Santo Tirso

Simpaticamente, a Desportave, empresa que assegurou a logistica organizativa da corrida de S. Silvestre de Santo Tirso, enviou-me o ficheiro com as clçassificações da prova.

A minha classificação foi o 186º lugar da geral e o 75º lugar entre os Seniores Masculinos. O tempo oficial foi 41:02. Terminaram a prova de 10 Km 557 atletas.

Infelizmente não sei inserir ficheiros PDF ou Excell no blogger, razão pela qual não as consigo disponibilizar. Se alguém souber como se faz e me quiser dar uma ajuda eu agradeço!

ADENDA - O excelente e sempre actual site do Vitor Dias publica as classificações aqui.

Sunday 4 January 2009

A minha S. Silvestre de Santo Tirso

Como é habitual, cheguei a Santo Tirso com cerca de uma hora de antecedência sobre o início da prova. Acompanhado pelos meus colegas de equipa, o Baltazar Sousa e o João Ferreira, começamos por cumprir os formalismos legais (levantar dorsais), para depois iniciar o aquecimento.

O ambiente estava bom. Ainda decorriam algumas provas (S. Silvestre dos mais jovens e uma prova de bicicletas) e a praça defronte dos Paços do Concelho estava pejada de gente. De um lado estavam imensos atletas e elementos das diversas equipas e do outro havia muito público, que veio à rua acompanhar a S. Silvestre da Cidade.

O aquecimento, para além de activar os músculos, foi o momento para encontrar alguns amigos. O primeiro foi o José Capela, com quem falei pela primeira vez, trocando palavras de incentivo e algumas impressões sobre a nossa dedicação à corrida. Para além de corredor, fiquei a saber que é meu colega de profissão (embora eu não a desempenhe actualmente)!

Encontrei ainda a dupla Meixedo/Velhote, que se apresentou em Santo Tirso em conjunto e com quem também tive o prazer de conversar alguns minutos. As provas são momentos bons para estes encontros, mas não são muito propícios a grandes conversas, seja porque estamos concentrados no início da prova ou porque acabamos em momentos diferentes ou porque queremos regressar a casa prontamente.

Encontrei ainda alguns amigos do Rompe Solas de Vila do Conde, que estiveram em Santo Tirso com uma representação menor do que é habitual, mas com o mesmo entusiasmo, bem ilustrado na imagem do "Pai Natal com Asas" (Seabra), como a minha filha o batizou no Porto!

Vamos então à prova. Atrasados cerca de 15 minutos, começamos a descer pelas ruas de Santo Tirso em alta velocidade. Ao contrário das duas últimas provas pude começar em grande ritmo, pois aproveitei o declive para me lançar para uma boa prova. Fiz o primeiro quilómetro em 3:40, tendo nesta fase ultrapassado muito atletas, pois não fui dos primeiros a partir. Depois de descer bastante, houve uma ligeira subida, coincidente com a ponte sobre a linha do caminho de ferro, o que fez com que o ritmo do segundo quilómetro baixasse um pouco. Mesmo assim consegui fazer 4:06, o que me dava algum ânimo, que ainda foi maior quando me apercebi que o terceiro quilómetro também era sempre a descer. Fiz aqui o meu quilómetro mais rápido, com 3:33 o que, sendo bom, me deixava apreensivo quanto ao que viria a seguir. Se isto desceu tanto nos primeiros 3 quilómetros, como será agora? - pensei eu. A resposta era fácil de adivinhar: vai começar a subir! Foi assim que reentramos na cidade de Santo Tirso, fazendo o percurso inicial (por ruas próximas das iniciais), mas no sentido ascendente até passarmos pela meta completando metade do percurso. Os tempos por quilómetro baixaram substancialmente, com o quarto a ser cumprido em 4:32 (o pior de toda a prova) e o quinto em 4:16. Mesmo assim a prova estava a correr-me bem, com a passagem a meio do percurso a ser efectuada em 20:20, o que fazia prever um bom resultado final.

Se na primeira volta fomos à parte norte da cidade, a segunda volta pretendia fazer o "abraço" a sul. Esta segunda parte foi substancialmente diferente da primeira, pois era muito mais plana. As inclinações eram em menor número e mais curtas, o que apelava a um tipo de esforço sem tantas oscilações. Pessoalmente demorei um pouco a adaptar-me a esta parte da prova. Fiz o sexto quilómetro em 4:09 e o sétimo em 4:24, altura em que havia algumas subidas. A partir do sétimo quilómetro comecei a sentir força nas pernas e a ter a sensação de que poderia subir um pouco o ritmo de corrida. O oitavo quilómetro já foi cumprido em 4:09 e o nono em 3:47, tendo nesta fase aproveitado uma descida não muito inclinada, mas prolongada. Com a força que sentia, subi um pouco o ritmo para tentar acabar no melhor tempo possível, tendo feito o último quilómetro em 3:58 (havia uma ligeira subida), para acabar com o tempo final de 40:58.

Este tempo passa a ser o meu melhor registo em provas de 10 Km o que, obviamente, me deixa bastante satisfeito.

Em relação à prova quero deixar as seguintes notas:
- De acordo com o meu relógio NSports, o percurso tem exactamente os 10.000 metros anunciados e as placas com os vários quilómetros ao longo do percurso estavam correctamente colocadas;
- É uma prova simpática, numa cidade que recebeu bem os atletas e em que o público deu um bom apoio, especialmente no centro;
- A ideia dos Jesuitas no saco final é fantástica, especialmente para quem, como eu, é apreciador dessa iguaria;
- Já a medalha que oferecem é fracota;
- É pena que haja algumas partes do percurso em que a iluminação é escassa, o que não acontece por falta de postes de iluminação, mas porque estes se encontravam inactivos;
- Uma grande parte do percurso é em paralelo, o que não é nada bom para os atletas.

Saturday 3 January 2009

S. Silvestre de Santo Tirso


Hoje, ao final da tarde, participei na minha terceira S. Silvestre deste fim/princípio de ano. Foi em Santo Tirso, simpática localidade quase vizinha de Vila do Conde, que teve lugar a 11ª Edição de mais uma S. Silvestre, sob a organização da autarquia local.
Amanhã darei mais pormenores, mas posso adiantar que terminei os 10 Km do percurso em 40:58 (medidos no meu relógio), conseguindo assim melhorar a minha melhor marca nesta distância.
Foi uma boa forma de começar o ano!

Objectivos para 2009


Para o ano 2009 os objectivos a que me proponho em termos atléticos são os seguintes:

- Correr pelo menos uma maratona;
- Correr pelo menos uma prova de corta mato;
- Correr pelo menos uma milha urbana;

- Baixar a marca de 40 minutos nos 10 Km;
- Baixar a marca dos 60 minutos nos 15 Km;
- Baixar a marca de 1h30m na meia maratona;
- Baixar a marca das 3h20m na maratona;

- Treinar sem lesóes;
- Ajudar o meu clube a solidificar o projecto da Secção de Atletismo.

Friday 2 January 2009

Balanço do ano 2008


O ano 2008 era um ano para o qual eu tinha definido um grande objectivo: correr a minha primeira Maratona. A escolha da prova também estava tomada e recaia na Maratona do Porto, prova que implicava uma logística simples, pois realiza-se perto de casa.

À medida que o tempo foi avançando, fui reunindo informação sobre o que era necessário fazer, em termos de treino, para conseguir superar esse objectivo. Confesso que não tinha a noção de que fosse necessário treinar tanto como acabei por fazer!

Em função disto, o balanço do ano tem de ser efectuado separando-o em duas grandes fases:
- até ao final de Julho, altura em que não treinei mais de 3 vezes por semana e sempre sem nenhuma orientação técnica;
- depois de Agosto, em que comecei a treinar entre 5 a 7 vezes por semana e seguindo planos de treino com alguma lógica em função dos objectivos.

Esta grande mudança implicou uma alteração substâncial na forma como passei a encarar a corrida, o que acaba por ser um dos factos mais relevantes do ano 2008. Assim, ao treinar praticamente todos os dias, passei a integrar a corrida nas minhas rotinas e a dedicar-lhe um empenho substâncialmente maior, o que tem sido muito positivo a vários níveis.

Em termos de participação em provas fiquei-me pela média de uma por mês, com um pico em Março, mês em que participei em duas Meias Maratonas (Lisboa e Póvoa de Varzim). Penso que é uma média razoável, até porque não podemos esquecer que houve alguns meses em que não participei em nenhuma prova.

Quanto a resultados, este ano fica marcado por alguma evolução nas minhas marcas, especialmente na Meia Maratona, em que melhorei onze minutos em relação ao que tinha e nos 10 Km em que melhorei quatro minutos e meio.

Finalmente, e mais importante de tudo, este foi o ano em que me tornei Maratonista, realizando assim o grande objectivo que tinha colocado. A prova que fiz no Porto, no pasado mês de Outubro foi, realmente, um grande acontecimento na minha vida e que nunca esquecerei. Tudo aquilo que fiz para preparar a prova, a criação deste blog como meio de motivação adicional e, depois, a prova em si mesma, com todas as suas incidências, são factos marcantes que deixarão boas memórias deste ano.
 
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