Sunday 29 March 2009

Correr com prazer

Hoje voltei a treinar. Foram mais 10 Km que, desta vez, já consegui fazer em 48m50s. Mas mais importante do que ter feito um tempo melhor do que o da passada quinta-feira foi ter sentido leveza ao correr, o que aconteceu pela primeira vez desde que parei devido à pubalgia.

Nos poucos treinos que fiz ultimamente e que aqui tenho relatado, a corrida parecia que não me estava a "sair" com a naturalidade de antes. Ficava com a sensação de que estava a forçar a corpo a algo que não era natural... Ora, hoje, para além de não ter sentido dores, comecei a sentir o corpo mais solto e a corrida a deixar-me aquela sensação de prazer que antes tinha.

Como compreendem, com estas coisas o ânimo melhora substancialmente e faz-nos acreditar que a recuperação possa estar próxima.


PS - Decorreu hoje em Vigo a Meia Maratona local. O meu amigo e habitual colega de treinos, o João ferreira esteve presente e conseguiu um resultado fabuloso, pulverizando o seu record pessoal em mais de 10 minutos!!! Fez o tempo oficial de 1h25m30s! Está de parabéns!

Thursday 26 March 2009

Toda a grande caminhada...

... começa com um pequeno passo! Esta frase de Mao Tse Tung, o famoso líder comunista chinês e ideólogo da revolução cultural do país do sol nascente, pode aplicar-se de forma quase perfeita à minha situação actual no que respeita às corridas.
Fruto da lesão que me atacou e da paragem a que tenho estado obrigado, os pequenos sinais de melhoria que vou tendo, nomeadamente a possibilidade de ter recomeçado a correr uma vez por semana numa primeira fase e agora duas vezes, são extremamente encorajadores.
Nos meus posts anteriores tenho transmitido a desilusão que é andarmos a correr a ritmos muito mais baixos do que aqueles a que o faziamos há algumas semanas, ficando muito mais cansados. Talvez tenha exagerado um pouco no dramatismo, o que levou a que os meus amigos me tenham aconselhado paciência e incentivado para não desanimar. Mais uma vez tenho de lhes agradecer, voltando a insistir na força que isso transmite a quem está deste lado! Acreditem que não vou desanimar e que tenho sido muito rigoroso no seguimento das orientações que me têm sido transmitidas por quem me está a tratar.

Por isso mesmo, gostava de vos dizer que voltei a treinar, fazendo os mesmos 10 Km, hoje na agradável companhia do meu amigo Baltazar Sousa, que também está a recuperar de uma lesão nos gémeos. Foi uma corrida de 52 minutos, num ritmo calmo e durante a qual voltei a não sentir qualquer dor. Amanmhã de manhã faço a minha 27ª sessão de fisioterapia e no domingo volto a correr mais 10 Km.

Para além de manter as sessões de fisioterapia com a minha "amiga", a partir da próxima semana passarei a duplicar as sessões de treino, sendo que manterei as duas de corrida e introduzirei duas de bicicleta.

Tuesday 24 March 2009

Mais um treino...

Esta fase de recuperação da lesão é muito desagradável. Há uma parte que é menos má, que é o facto de podermos correr, mas há outra que fica no extremo oposto, que é a dificuldade em fazê-lo a um nível satisfatório.

Depois de ter falhado, por dificuldades de gestão da minha agenda diária o treino que estava aconselhado para o meio da semana, fui fazer os meus 10 Km de domingo. O tempo estava fantástico e o local era o do costume, que nesta altura do ano, começa a ser extremamente frequentado: a marginal Vila do Conde-Póvioa de Varzim. Às 09.30h lá estava eu a lançar-me ao asfalto para cumprir o percurso que liga o Castelo de Vila do Conde às Piscinas Municipais da Póvoa de Varzim. Fiz os 10 Km do percurso em 50 minutos e uns segundos, acabando com o mesmo cansaço da passada semana, apesar de saber ter andado a "arrastar". Tal como disse no post anterior, a sensação de necessitarmos de um grande esforço para conseguir aguentar um ritmo que poucas semanas atrás faziamos "a brincar" deixa-nos tristes. O contraponto é poder fazer a corrida, coisa que há alguns dias nem sequer nos era permitido. São sentimentos contraditórios, mas inevitáveis!

Bom, só para terem uma noção da extrema beleza do meu local de treino preferido, vejam lá que acabei a ser ultrapassado por um dos melhores meio fundistas europeus da actualidade: o Rui Pedro Silva. Ele e o seu companheiro de treinos ainda me tentaram aliciar a companhá-los, mas não deu... Pelas minhas contas iam a rolar a um ritmo na casa dos 3:50/4:00/Km, o que seria perfeitamente acessível há 8 semanas atrás (pelo menos para uns 5 Km)... É por estas e por outras que não ando lá muito contente!


PS - Ah, Quase que me esquecia de dizer que não senti dores ao correr! Apesar tive a certeza de que não estou completamente recuperado quando, no final do treino, fiz alguns abdominais...

Monday 16 March 2009

Uma nova experiência

Ontem, Domingo, fiz mais um treino. Autorizado pelo fisioterapeuta, fiz 10 Km de corrida, rolando entre o Castelo de Vila do Conde e as Piscinas Municipais da Póvoa de Varzim. Dando sequência ao que tem sido a evolução que venho sentindo, a corrida correu bem, pois as dores abdominais ou dos musculos interiores da coxa praticamente não foram sentidas. Apesar disso ainda sinto que há alguma "coisa" naquela zona do corpo... Só por curiosidade e para vos deixar com "inveja", apenas digo que terminei a corrida com um fantástico mergulho nas águas do Oceano Atlântico, na Praia da Sra. da Guia, que me soube maravilhosamente!

No final do tratamento de hoje (21ª primeira sessão) recebi luz verde para dar mais um passo na minha recuperação: vou passar a incluir um treino de corrida a meio da semana, elevando assim a carga para duas sessões semanais de 10 Km. São bons sinais que partilho, com satisfação, com os meus amigos de quem tenho recebido reconfortantes mensagens de incentivo nesta fase difícil.

Nestas breves corridas que tenho feito há uma coisa que ontem senti e que é algo que, para além da lesão em si mesma, me custa bastante: a sensação de perda de forma. Ontem corri 10 Km em terreno totalmente plano e sem vento. Fiz 50 minutos e terminei o treino com a mesma sensação de cansaço que sentia há 2 meses quando corria a mesma distância em 43 minutos! É uma sensação bastante desagradável, deixando-me a pensar que muito do trabalho que fiz foi por água abaixo, o que me obrigará a recomeçar quase desde o início.

É desagradável, mas como dizia o outro, "é a vida"...

Thursday 12 March 2009

A nova "amiga"

O tratamento à pubalgia fez-me ganhar uma nova "amiga": A Micro 5 da Zimmer. Com efeito, o trabalho de recuperação que venho fazendo no Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, sob a orientação do fisioterapeuta Rui Sanhudo, um bom amigo e, acima de tudo, um extraordinário profissional, tem consistido em submeter-me às ondas electromagnéticas produzidas pela tal Micro 5, uma máquina que está a conseguir acelerar a cura do meu problema!

De acordo com a informação disponibilizada no site do fornecedor, a minha "amiga" está indicada para:
- Relaxation of muscles
- Metabolic Stimulation
- Pain Reduction


As 18 sessões que já fiz atenuaram bastante o problema, uma vez que já praticamente não sinto dores. Espero continuar assim e poder recomeçar a correr dentro de pouco tempo!

Sunday 8 March 2009

Está a melhorar!

Hoje de manhã voltei a fazer um treino curto. Foram apenas 7 Km na marginal entre Vila do Conde e a Póvoa de Varzim num ritmo que estava previsto fosse lento.
Acabei por correr a distância em 31m59s, o que até acaba por ser um ritmo bem elevado para quem não treina há um mês. Esta coisa de ter muita vontade de correr impede-nos de andar devagar conforme era suposto...

O importante é que me senti muito melhor do que na passada semana. A dor abdominal praticamente não se fez sentir durante a corrida. Embora sinta que não estou recuperado (a dor não apareceu, mas "percebe-se" que há qualquer coisa que não está muito bem), fiquei muito satisfeito com a minha reacção, o que me faz acreditar que, talvez no final de Março, possa regressar à normalidade dos treinos.

Amanhã há mais fisioterapia!

Tuesday 3 March 2009

Meia Maratona de Lisboa - Out

Depois do entusiasmo que vivi quando me inscrevi na Meia Maratona de Lisboa, fui forçado a mudar de planos e a desistir de participar na prova. A lesão que me apoquenta e que me tem obrigado a suspender os treinos está para durar e não há a menor hipótese de eu conseguir participar naquela prova conforme era meu desejo.

Assim sendo, vi-me forçado a escrever à organização, dando-lhes conta do sucedido e a perguntar se seria possível devolverem-me os € 17,00 que tinha pago. A resposta da organização não tardou, tendo chegado nos seguintes termos:

"Caro Amigo,
Atendendo às razões expostas, não vemos qualquer inconveniente em lhe
devolver o valor da inscrição, para o que solicitamos o favor de nos enviar
o original do comprovativo bancário. Na volta do correio, faremos a
devolução do respectivo valor.
M. cumprimentos e votos
de boa recuperação.
Reinaldo Gomes"

Mais do que o dinheiro, registo aqui a prontidão da resposta e a forma como aceitaram a minha solicitação, sem necessidade de envio de declarações médicas ou afins, coisas que alguns utilizam apenas para tentar dificultar a vida de quem passa por easte tipo de problemas.

É importante criticar as organizações quando elas falham ou não se portam à altura, mas quando mostram este tipo de atenções com os atletas, é justo deixar uma palavra de homenagem.

Monday 2 March 2009

Continuação do tratamento

No sábado fui correr. A ideia era ver como me sentia depois de 3 semanas parado e a fazer fisioterapia. O resultado era o esperado: as dores abdominais continuam a existir, embora o tratamento esteja a dar resultados.

Com base nisto, e nesta fase do tratamento, fui aconselhado a começar a retomar a corrida em doses reduzidas e intercaladas com bicicleta. Assim, irei tentar fazer dois treinos de cerca de meia hora de corrida por semana e outros 2 de uma hora de bicicleta. Para além disso, as sessões de fisioterapia irão continuar.

Esta experiência da pubalgia está a ser muito desagradável. É aquilo que que eu chamo uma lesão "sonsa": aparece de "mansinho", sem darmos por ela, dá dores desagradáveis, mas não totalmente incapacitantes, o que nos leva a não a levar muito a sério numa primeira fase e, pior de tudo, é muito difícil de eliminar!
 
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