Monday 31 January 2011

Treinos

Enquanto grande parte dos maus amigos coredores estava ontem a correr em Viana do Castelo ou na Maratona de Badajoz, eu dedicava-me aos treinos. Num fim de semana de afazeres familiares que me impediam de estar em Viana na Meia Maratona local, aproveitei para mais um treno longo. Foram 30,8 km em piso plano e corridos debaixo de muito frio pouco depois do nascer do dia.
Embora levasse relógico, fiz questão de correr sem olhar para ele ao longo das mais de 2h30m que durou o treino. Assim, e tendo-me deixado levar pelo ritmo que as pernas pediam/permitiam, foi curioso ter constatado que fiz uma corrida em ritmo bem regular, apenas com uma muito ligeira quebra nos últimos 5 km.

Monday 17 January 2011

Treino longo

Ontem voltei a fazer um treino longo. Foram 25 quilómetros percorridos em 2h01m. Senti-me muito bem, o que me dá redobrado ânimo para continuar a preparar a próxima maratona (que ainda não sei quando nem onde será).
Duas curiosidades do treino:
- À falta de tempo num fim de semana muito preenchido, tive de treinar durante o tempo que esperei pela minha filha enquanto ela estava na festa de aniversário de uma colega do infantário;
- Por isso mesmo, e porque tinha tempo limitado e a festa ficava a dois passos do ginásio, foram duas horas em cima do tapete a ver SportTV e Eurosport!

Monday 10 January 2011

Corrida dos Reis

Ontem abri o meu ano de corridas. Foi em VN Gaia, na Corrida dos Reis.

Esta foi a primeira vez que fiz a prova e, apesar de alguns pormenores menos conseguidos, gostei. O cenário é conhecido e muito bonito mas, ao contrário do que estava à espera, faltou algum calor humano no apoio aos atletas (onde estava o povo da Afurada???).

Vamos então à minha prova. Tudo começou na noite anterior. O jantar era em casa de amigos e da ementa constava a degustação de um leitão assado na Flor do Ave. Para quem não sabe, a Flor do Ave é um restaurante situado na Trofa onde se fabricam dos melhores leitões que se conhecem. Bem, o jantar foi animado e como devem imaginar, comi e bebi generosamente, não me condicionando um milímetro que fosse pela "responsabilidade" de ir correr na manhã do dia seguinte.

Como seria de esperar, sair da cama de manhã foi um problema. Ao contrário do que costumo fazer nos dias de prova, não me levantei com antecedência suficiente para tomar o pequeno almoço (e deixar tempo suficiente para a digestão se fazer), pelo que saí de casa directo à prova sem comer nada.

Quando lá cheguei fui levantar o meu dorsal (e dos meus colegas de clube), operação que demorou demasiado tempo. Acho que a organização deveria rever este aspecto, pois as pessoas que estavam a desempenhar esta função não me pareceram capazes de assegurar a fludez exigida.

Antes da prova fiz um ligeiro aquecimento e, logo aí, vi que não era dia para grandes aventuras... Fui para a linha de meta e esperei pela partida. Estava bem na frente e comecei em bom ritmo. Logo que consegui algum espaço para colocar o meu ritmo, "estacionei" nos 4:20/km. Era um ritmo bem razoável e pareceu-me que talvez o conseguisse aguentar.

Nos primeiros 2/3 km fui ultrapassado consecutivamente por imensos atletas (alguns amigos e conhecidos), mas nunca me deixei perturbar ou influenciar pelos seus ritmos. Creio que por volta dos 2 km passa o Novais, de quem já muito tinha ouvido falar, que me cumprimenta a acompanha. Vamos conversando um pouco e, tendo intenção de manter aquele ritmo, formamos uma parelha que se viria a manter até ao fim.

Sempre certinhos no ritmo, apenas se cria entre nós alguma distância nas curtas mas desagradáveis subidas da Afurada. Nesses instantes ele avança uns 20/30 metros que eu recupero quando a inclinação se inverte. Nesses instantes o Novais simpaticamente vira-se para trás, como que a chamar-me, o que me incentiva para recuperar mais rapidamente.

A passagem aos 5 km é feita com 22:00m, bem dentro dos objectivos delineados. Sentia-me bem, sem grande desgaste, mas também sem grandes folgas para muito mais. O ideal era mesmo manter para chegar ao fim sem grandes quebras.

No regresso, a cerca de 3 km começo a sentir que os cordões das sapatilhas estavam a soltar-se. Pensava se valeria a pena parar para os apertar, mas decidi andar mais um pouco para ver se se aguentavam. A verdade é que ainda a 2 km da meta fiquei com os dois cordões completamente desapertados. Optei por seguir assim até ao final, procurando ter o cuidado de não colocar os pés muito juntos nas passadas para ver se conseguia seguir sem problemas.

Apesar de algum desconforto nos pés (às vezes até acredito que seja mais psicológico), não tive problemas de maior e segui até à meta sentindo-me com força, o que comprova a boa gestão de prova. O ritmo manteve-se praticamente inalterado até final e acabei com um vigoroso sprint em 44:19 praticamente a fechar o primeiro terço dos mais de 1.300 atletas que concluiram a prova.

Foi uma prova bem positiva e uma manhã bem passada!

Tuesday 4 January 2011

A corrida e os telemóveis

Hoje, quando estava a treinar e via a pessoa da passadeira ao lado a fazer o seu treino enquanto falava ao telemóvel, dei comigo a pensar na minha relação com este objecto contemporâneo e a corrida.

Quem me conhece sabe que estou praticamente sempre contactável, seja durante o dia, seja durante a noite. Sou daqueles que nunca desligam o telefone ao longo das 24 horas do dia e que raramente se afasta dele.

Curiosamente, a única altura do meu quotidiano em que não estou contactável por telemóvel é... quando estou a correr. Tanto nos treinos no ginásio, como nos treinos de estrada, NUNCA levei o telefone comigo e, sinceramente, não me estou a ver fazê-lo no futuro. Nunca senti essa necessidade e, mais do que isso, parece-me que correr e falar ao telefone são actividades incompatíveis.

Se já havia tanta coisa especial à volta da corrida, esta é uma curiosidade que segue a mesma tendência!

Monday 3 January 2011

Bom Ano 2011

Desejo aos meus amigos um Bom Ano 2011!

Todos sabemos que as notícias que nos envolvem não são nada agradáveis. Cada um terá os seus motivos para desconfiar do que aí vem (uns mais do que outros, certamente). Apesar de tudo isso, há uma coisa da qual estou certo: havendo saúde e podendo correr, seremos mais felizes!
 
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