Wednesday 25 May 2011

Corrida da marginal - Algumas notas

Quando falo de coisas que respeitam à minha terra acabo por ser sempre bastante parcial nas minhas análises, mas não é isso que me impedirá de deixar aqui alguns considerando sobre esta prova.

Como disse atrás, o percurso é lindíssimo, pois é feito ao longo da estrada costeira, sempre com o mar e as praias ao nosso lado, com passagem pela zona da marina e do Porto da Póvoa, o que traz uma acrescida variedade ao tipo de paisagem. A este facto acresce o facto de se tratar de um percurso plano o que oferece boas condições aos atletas para alcançarem uma boa performance desportiva.

A prova tem ainda fins sociais, sendo parte do lucro gerado entregue à Associação Portuguesa de Paramiloidose, uma doença incurável e altamente incapacitante que tem na zona de Vila do Conde/Póvoa de Varzim uma elevada incidência.

Com todos estes ingredientes, entendo que esta prova tem tudo o que é necessário para se tornar numa referência (pelo menos) regional no panorama das provas de estrada.

A verdade é que isso não está a acontecer. Esta foi a 5ª edição e, creio, a que registou uma menor adesão de atletas. Comparando com a última vez em que estive presente (a 2ª) esta edição teve apenas 305 atletas quando em 2008 haviam terminado 522 atletas. Esta menor adesão à prova também se verifica quanto à participação na caminhada, da qual não há números, mas que são inferiores aos da componente competitiva. Seria bom que se percebessem as razões que levam a estes números e que se consiga fazer a prova crescer.

Outro aspecto a rever é o dos abastecimentos. Havia dois pontos de abastecimento: um localizado ao km 2,5 e outro ao km 5. Sendo o percurso de ida e volta a localização é perfeita, mas obriga a uma boa gestão dos recursos disponíveis, pois é óbvio que o abastecimento do km 2,5 terá de ser provisionado com uma quantidade de água maior, já que, para além de servir os atletas em duas passagens, também tem de abastecer as pessoas da caminhada. Ora, isso não aconteceu, pois quando lá passei no percurso de retorno a água já estava esgotada, o que me deixou algo perturbado, pois sentia os efeitos de imenso calor.

Finalmente, o sistema de apuramento dos tempos merece reparo. Na classificação oficial fui creditado com 46m01s quando o meu tempo real foi de 44m48. Sabendo que parti um pouco atrás, seria normal que me fossem atribuídos mais 10 a 20 segundos, mas nunca uma diferença tão grande.

Apesar destes contratempos, é uma prova que recomendo vivamente e na qual conto participar sempre que me for possível.

Corrida da marginal

Domingo passado participei na 5ª edição da Corrida da Marginal, uma prova que liga Vila do Conde e a Póvoa de Varzim através de um belíssimo percurso junto ao oceano Atlântico.
A prova tem 10 km sendo que metade da distância é percorrida num sentido, invertendo-se depois a marcha para se terminar no mesmo local da partida. Esta prova tem o aliciante de alternar o local de partida entre as duas cidades a cada ano, sendo que este ano começava (e acabava) em Vila do Conde, a escassos metros de minha casa!
A minha participação nesta prova não tinha quaisquer objectivos que não o de participar, pois ainda tinha passado pouco tempo sobre a maratona e, como é sabido, venho de um período de poucos treinos.
Apesar disso, comecei um pouco mais rápido do que deveria, fazendo o primeiro quilómetro em cerca de 4m15s. Como o vento era contrário na primeira metade da prova, acabei por forçar um pouco enquanto estava fresco, pois sabia que na segunda metade teria essa ajuda para compensar a menor capacidade física. Cheguei ao ponto de retorno já bastante cansado num tempo de cerca de 22m15s, o que era razoável.
A segunda metade foi corrida com algum sacrifício, fruto do desgaste que sentia e que era consequência da deficiente preparação para aquele ritmo, da maratona da semana anterior e do imenso calor que se fazia sentir. A ordem era para aguentar a cadência que levava, o que acabei por conseguir com a ajuda do vento pelas costas e algum cuidado na gestão das (poucas) energias que ainda tinha.
Terminei a prova com 44m48s, um tempo fraco para um percurso completamente plano, mas que se compreende em função das circunstâncias.

Wednesday 18 May 2011

Marathon de Blaye - A minha prova (conclusões)

Como tenho referido várias vezes, o resultado final deixou-me muito satisfeito. Da prova tiro algumas conclusões:

- Na maratona a gestão criteriosa do esforço é realmente fundamental. Dificilmente se consegue fazer uma boa maratona se não se dosear o esforço com inteligência (delinear uma boa estratégia) e paciência (aguentar o impulso de andar a ritmos elevados quando estamos frescos e esperar pela reacção do corpo na hora crítica para decidir o andamento adequando).

- Nesta prova fiz uma boa hidratação e sinto que a alimentação também foi correcta. Creio que terá sido a prova em que bebi mais água (havia abastecimentos a cada 3 km) e nunca senti problemas no estômago com isso, como me aconteceu algumas vezes no passado. Para além disso, as 4 tomas de gel (a cada 9 km) foram eficazes, pois nunca senti perda de energia ou excessiva fadiga muscular.

- Esta prova tem um percurso fabuloso. As paisagem rural vinhateira é lindíssima e o facto de corrermos tanto em estradas rurais de alcatrão, como em estradões de terra ou literalmente no meio das vinhas traz uma mistura que não nos deixa ficar indiferentes a tanta beleza.

- Numa prova destas, em que acabam 446 atletas, acabamos por andar grande parte do tempo sozinhos, o que tem alguns aspectos negativos, mas, em contrapartida, dá-nos tempo para pensar em muita coisa. Talvez porque as coisas estavam a correr bem, mas também pela beleza da paisagem, não me custou mesmo nada esse facto.

Termino com uma curiosidade que merece ser contada. Quando cruzei a meta, o speaker apercebeu-se da minha alegria e chamou-me para falar comigo (de micro ligado!). Quando percebeu que eu era português e que corria com a camisola do Ginásio Clube Vilacondense, falou-me imediatamente de um tal Baltazar Sousa, que ele sabia ter concluido no 36º lugar da geral a Maratona de Paris sendo o 3º Veterano com um excelente tempo na casa das 2h30m! Disse-lhe que era meu colega de equipa e, como devem calcular, fiquei super orgulhoso de saber que a camisola do Ginásio Vilacondense era conhecida por aquelas paragens pelo mérito do Baltazar.

Tuesday 17 May 2011

Marathon de Blaye - A minha prova (descrição)

A prova tinha cerca de 500 inscritos, pelo que a confusão na partida não era muita. A logistica foi muito simples, pois estava num hotel que distava não mais de 200 metros da linha de meta, pelo que me sentia muito confortável.

À hora da partida decidi situar-me bem atrás, sendo um dos últimos a partir. Às 09.00h lá foi dado o tiro e comecei a prova. O primeiro quilómetro, que incluia uma parte que descia, foi cumprido em ritmo calmo, em 5:37. O pelotão ia animado, com os vários disfarçados a interagir com o público e eu seguia calmamente e a cumprir o pleneado.

O percurso, apesar de não ter montanhas complicadas, era, especialmente na primeira metade, de constante sobe e desce. Não eram subidas muito inclinadas, mas algumas eram longas e custavam um pouco. No ritmo escolhido, sentia-me a correr com muita folga e fiz os primeiros 5 quilómetros em 28m21s, o que dá uma média de cerca de 5:40/km. Pensei que talvez estivesse a andar um pouco acima do que devia, mas a verdade é que a corrida estava a saír muito fácil e a respiração era extremamente calma. Deixei-me seguir assim.

O sexto quilómetro talvez tivesse sido o mais difícil de toda a prova, mas fi-lo com razoável facilidade e à média exacta de 6:00/km. O quilómetro seguinte teve uma descida acentuada e, por isso, acabou por ser dos mais rápidos, sendo cumprido em 5:00 exactos. Fora estes períodos, seguia quase sempre na casa dos 5:40/km, de tal forma que cheguei aos 10 quilómetros com 56m11s de prova.

Ao 9 quilómetros tomei o primeiro gel. Em termos de abastecimento a táctica definida apontava para uma toma a cada 9 km, sendo que o gel dos 27 km era diferente (tinha uma componente forte de magnésio na sua composição).

Como me sentia bem, continuei a prova ao mesmo ritmo, embora com uma ligeira tendência de aceleração. A passagem aos 15 quilómetros é feita com 1h23m33s, o que aponta para um parcial de 5 quilómetros já cumprido perto da média de 5:30/km. Sentia que estava a acelerar um pouco e tentava controlar-me. Lembro-me perfeitamente de ver um ou outro atleta passar por mim e ter a tentação de o acompanhar, mas a verdade é que os deixei ir e continuei, sem qualquer cedência, a minha estratégia.

Aos 16 quilómetros tive o primeiro momento de apoio, com a minha esposa e a minha filha na estrada a gritarem por mim! Que bem que sabe, embora o momento seja sempre curto. Demasiado curto, mas muito motivador.

Nesta fase já rolava quase sempre abaixo de 5:30km, o que me assustava um pouco. Só não me assustava mais porque me sentia mesmo bem. O passagem aos 20 quilómetros aconteceu com 1h49m55s de prova, o que dá um parcial de 5 quilómetros com a média na casa dos 5:20/km, o que era demasiado. A passagem à meia maratona (21 km) acontece com 1h55m24, um tempo que daria para um tempo final entre as 3h50m e as 3h52m, o que já me deixaria satisfeito.

Nesta fase já tinha tomado o segundo gel e sentia-me forte. A respiração estava muito controlada e a parte muscular respondia muito bem. Se assim era, porque razão mudar, pensava eu? Continuei, pois, rolando, até aos 25 quilómetros, sempre entre os 5:20/km e os 5:30/km. Passei os 25 quilómetros em 2h17m13s com bastante fescura e já numa fase da prova em que praticamente ninguém me ultrapassava e em que eu ultrapassava bastante gente.

Ao 27 quilómetros tomei a minha dose de magnésio e continuava em excelente ritmo, registando neste parcial de 5 quilómetros dois em que andei na casa dos 5:15/km. Apesar do andamento demasiado rápido, ao contrário de ficar assustado, começava a ficar cada vez mais confiante, pois sentia-me com força, o que nunca me tinha acontecdio nesta fase da prova nas 3 maratonas anteriores. Cheguei aos 30 quilómetros com 2h44m04s e com a moral elevada.

Depois de passar os 30 quilómetros, e porque me sabia a aumentar o ritmo, tinha o corpo numa espécie de "alerta parmanente". A verdade é que o estado de alerta apenas servia para me injectar ainda mais confiança, pois os quilómetros sucediam-se e as pernas continuavam a responder com a mesma eficácia. Este parcial de 5 foi excelente (5:16 / 5:19 / 5:33 / 5:29 / 5:14) em termos de andamento e mais importante ainda em termos de moralização. A forma como sentia o corpo dava-me quase a certeza, logo ali, de que iria chegar ao fim. Só faltava saber se haveria ainda alguma quebra ou se daria para manter aquele crescendo.

Neste empolgamento decidi antecipar a toma do último gel (dos 36 para os 35) com o objectivo de ganhar alguma energia adicional ou de conseguir disfrutar dela por mais 1 quilómetro! Ao 36 quilometros tenho o segundo momento de apoio familiar. Surpreendentemente, a minha filha quando me vê ao longe, corre na minha direcção para me abraçar. Num gesto espontâneo, decido pegar nela (já tem 22 kg) e, sem parar, corro com ela ao colo durante cerca de 100 metros! Ela agarrava-me com força e eu nem notava que estava a carregar com um peso substâncial que me poderia desgastar excessivamente! Foi um momento fantástico e emotivo! Deixei-a com a minha mulher e continuei. Um pouco à frente dei-me conta da "loucura" que tinha cometido, mas a minha energia era bastante e não me ressenti desse esforço. Este parcial continuou a ser bastante bom (5:08 / 5:30 / 5:21 / 5:06 / 5:14). Cada quilómetro feito depois dos 35 era como que uma vitória, pois a sensação era de estar cada vez mais perto do objectivo. Os 40 quilómetros foram alcançados com 3h37m15s.

Para além do empolgamento cada vez maior de me sentir a correr com força à medida que os quilómetros avançavam, há um outro factor enormemente motivador. É que, depois dos 25 ou, no máximo, dos 30 quilómetros, não houve um único atleta que me ultrapassasse, isto enquanto eu ia passando vários. Muitos, eram os tais que na primeira metade da prova me tinham passado e relativamente a quem eu cheguei a sentir vontade de acompanhar.

Depois dos 40 quilómetros, o percurso já é feito na citadela de Blaye, com a meta por perto. Nessa altura sentia-me veradeiramente satisfeito. A prova iria ser superada e o tempo final ficaria, segurammente, abaixo de 3h50m, o que era bastante bom para as circunstâncias. O meu ritmo manteve-se, sendo o quilómetros 41 cumprido em 5:20 e o 42 em 5:06. Os últimos metros, já em plena recta da meta (a subir) e em cima de um motivador tapete vermelho, foram feitos ao sprint para terminar com 3h48m22s numa explosão de alegria que perdurará por muitos anos na minha memória.

Depois de acabar a prova recebi o apoio da minha família e fiquei no meio dos atletas a desfrutar do momento. Nunca tinha acabado uma maratona com tanta frescura. Nunca tinha saborado o prazer de fazer a segunda metade da prova mais rápido do que a primeira e, acreditem, é realmente fantástico. A sensação de força na parte mais difícil é algo indescritível. É poder, é alegria, é prazer, é único.

Por mais paradoxal que possa ser, esta, que é a maratona em que fiz pior tempo das três que conclui, é, de longe, aquele que mais prazer meu deu!

Marathon de Blaye - A minha prova (introdução)

Como aqui expressei ao longo dos últimos meses, esta prova tinha alguma importância para mim. O desaire da Maratona do Porto, em Novembro passado, deixou as suas marcas. Não foi só a desistência, mas o facto de ela ter acontecido depois de também no ano anterior, apesar de ter terminado a prova, o ter feito em forte perda e de ter necessitado, em ambas as edições, de recorrer ao apoio médico da organização, factos que me faziam recear uma nova situação do género.

Como atribui os problemas por que passei a uma preparação insuficiente e a uma desajustada gestão do esforço, tinha decidido para mim mesmo que iria resolver ambos os defeitos.

Se assim pensei, melhor o fiz. Comecei o ano a treinar para a maratona, apostando em mais treinos longos e em treinos longos mais longos. Para além disso, durante a semana intercalava treinos de recuperação com séries e fartleks. Consegui fazer cerca de 250 km por mês ao longo de Janeiro, Fevereiro e Março e sentia que estava a progredir.

Quando me vi impedido de correr no início de Abril, temi que todo o trabalho feito ficasse perdido, mas foi-me dito que a paragem seria de cerca de 2 semanas. A verdade é que durante todo o mês de Abril apenas corri uma vez (no dia 1) o que me desanimou bastante, embora nunca tivesse colocado em questão a desistência da prova.

Quando recomecei a correr, já no início deste mês, sabia que não podia forçar demasiado (para não chegar à prova cansado), pelo que optei por fazer treinos calmos. Para que pudesse ter uma ideia de como estava em termos de resistência, decidi fazer um teste no domingo anterior à prova. Corri 34 km, sempre a um ritmo lento (cerca de 6:00/km), fazendo 3h18m. No final sentia-me razoavelmente bem, embora tivesse a sensação de que, se estivesse em prova, não seria possível andar muito mais do que àquele ritmo.

Estava então decidia a minha táctica para a prova. Começar bem lento e ir avançando em função da resposta do corpo. O objectivo único era chegar ao fim, embora deva confessar que, para mim mesmo, pretendia não ultrapassar as 4h de prova.

Marathon des Vins de Blaye

As minhas anteriores experiências na maratona tinha sido sempre na Maratona do Porto (edições de 2008, 2009 e 2010). Esta prova em que participei é completamente diferente. Se no Porto temos uma maratona em crescimento (embora ainda pequena), mas que se pretende comparar às grandes maratonas desse mundo, em Blaye temos algo que está "noutra onda". Com efeito, esta prova é pequena e explora muito bem as vantagens de o ser, pois faz do evento uma festa permanente que procurar envolver os seus participantes de forma quase familiar.

Vejamos alguns exemplos:
- Em Blaye, o prémio do venceder é o seu peso em vinho! Até parece brincadeira, mas é mesmo assim! Como é óbvio, este tipo de prémios afasta uma série de atletas que fazem da corrida a sua forma de vida...
- Em Blaye, logo quando fazemos a inscrição, temos de informar a organização se pretendemos correr disfarçados ou não! O resultado é que uma grande parte dos atletas aderem a este espírito de brincadeira, havendo um pouco de tudo, desde palhaços a frades, de figuas históricas a bonecos de banda desenhada, entre muitos outros.
- Em Blaye o programa dura 3 dias, incluindo a pasta party na noite anterior à prova, mas inclui um almoço após a prova e jantar no dia da prova, bem como um roteiro turistico no dia seguinte! Aqui é curioso registar que, sendo a prova um meio de publicitar a região vinícola de Blaye (Bordeaux) havia sempre vinho à disposição de todos. Apesar disso, notava-se um certo recato no consumo durante a pasta party bem contrastante com o que se viu no jantar que se seguiu à prova...

O facto de a prova se realizar no sábado permite que o programa proposto tenha boa adesão e que se disfrute de um fim de semana excelente.

Para além de tudo isto, há ainda o percurso. Para começar, a vila de Blaye é muito bonita. Situada no estuário do Gironde esta povoação recentemente elevada à categoria de património mundial da Unesco, possui uma fortificação impressionante e um património bem preservado que justifica, só por si, a visita. Depois, sendo uma zona vinhateira, tem por todo o seu território a beleza dos vinhedos a marcar uma paisagem verdejante que impression pela beleza. É em todo este cenário que corremos. Começamos e acabamos dentro do casco histórico, dentro do citadela, mas depois passamos pelas zonas rurais, por entre bosques e vinhados, não deixando sequer de passar pelas quintas (Chateaux) de produção de vinho.

O resumo de tudo isto é fantástico. Serei suspeito pelo facto de a prova me ter corrido bem, mas a verdade é que adorei todo o "pacote".

Saturday 14 May 2011

Marathon de Blaye - Já está!

Depois de muita ansiedade, o grande objectivo de concluir a minha terceira maratona está cumprido. A prova decorreu esta manhã e o resultado, não sendo brilhante, cumpriu na íntegra o que era esperado.


Terminei a prova em 3h48m22s (no meu relógio) fazendo algo que nunca me tinha acontecido: consegui correr a segunda metade da maratona em menos tempo do que a primeira e acabar a prova ao sprint, depois de fazer o meu quilómetro mais rápido!

Depois do que me aconteceu no Porto/2010 e dos precalços no decorrer da preparação desta prova, sinto-me extremamente satisfeito!


Nota - Quando chegar a Portugal coloco os acentos, cedilhas e conto mais pormenores desta fantástica prova.

Thursday 12 May 2011

Marathon de Blaye

Dentro de momentos vou partir para França com o objectivo de participar na Marathon de Blaye. Tal como tenho escrito, a preparação para esta prova foi perturbada pela paragem forçada durante todo o mês de Abril. Retomei a corrida no início deste mês, o que não me deu o tempo suficiente para readquirir a forma e a resistência com que gostaria de me sentir à partida.
Apesar de tudo isso, no próximo sábado lá estarei na linha de partida para a minha quarta maratona. Os objectivos são modestos mas, dadas as circunstâncias, acabar será uma grande vitória!

Wednesday 4 May 2011

Regresso aos treinos

Depois de um mês em que fui forçado a parar por razões de força maior, voltei a correr na passada segunda-feira. Dadas as circunstâncias, as sensações foram razoáveis, embora tenha sentido algum cansaço no final de um treino que, em condições normais, não deixaria a menor mossa.

Tudo estaria bem, não fosse dar-se a circunstância de estar a menos de 10 dias de correr uma maratona. Aliás, para quem tinha prometido a si mesmo que só voltaria a correr uma maratona quando sentisse, para lá de quaisquer dúvidas, que estava bem preparado, esta situação em que me vejo é realmente incrível. De qualquer forma a vida é mesmo assim: temos de estar sempre preparados para ser confrontados com o inesperado e para testar a nossa capacidade de resistência...

Este fim de semana vou fazer um teste que me irá ajudar a definir a estratégia para a prova que, como é óbvio, será diferente da que levava na cabeça em cada uma das 3 vezes anteriores.
 
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