Wednesday 31 March 2010

Corrida dos Sinos

O próximo desafio já está agendado. Trata-se da participação na Corrida dos Sinos, uma prova de 15 Km na vila de Mafra.

Depois da notícia do cancelamento da Maratona Carlos Lopes, na qual já estava inscrito, tive de optar por uma alternativa e, seguindo a sugestão que o Fernando Andrade deixou na caixa de comentários, fiz já a inscrição nesta popular prova. Não conheço o percurso nem o grau de dificuldade, mas o facto de se tratar de uma prova com muita história (já vai na 28ª edição) e da qual tenho recebido boas referências tornou fácil a escolha.

Não farei qualquer preparação especial (o tempo também não o permite), mas vou tentar estar em boas condições para conseguir, pelos menos, um desempenho ao nível do que tive na Corrida das Lezírias.

Monday 29 March 2010

Duatlo da Póvoa de Varzim - a minha prova

Era com grande expectativa que aguardava esta prova. Não tendo referências quanto à minha valia "duatlista" (que sabia ser pouca), andava bastante curioso para ver como me sairia da aventura de fazer um duatlo e, ainda para mais, de BTT!

O dia começou cedo. Com a mudança de hora havia que roubar 60 preciosos minutos à caminha, pelo que me levantei às 07.00h (06.00h pela hora antiga). Era o momento de tomar o pequeno almoço e preparar tudo com muita calma.

O encontro com o meu irmão (sim, desta vez consegui rebocá-lo a uma prova) estava marcado às 08.30h para rumarmos juntos para a Póvoa de Varzim de bicicleta. Vivemos a cerca de 6 km do local onde se realizava a prova, pelo que optamos por este meio de transporte, o que nos permitiria fazer um bom aquecimento!

Lá chegados encontramos logo alguns amigos da blogosfera. O Miguel Torres (o culpado de eu lá estar), o Rui Pena, o Mark Velhote e o João Fernandes. Depois de tudo colocado nos seus devidos lugares no parque de transição e porque ainda faltava algum tempo para o início da prova fomos conversando mais um pouco e fizemos um ligeiro aquecimento juntos.

Habituados a provas de atletismo com grande participação, e em que todos se apertam para partir na frente, estranhamos um pouco o à-vontade com que todos estão no momento da partida, mas ainda bem que assim foi! Sem que me tivesse apercebido do tiro de partida (não houve), percebi que a prova tinha começado, pois já todos estavam a correr! Avancei então para a corrida atrás do pelotão.

O primeiro segmento, composto por duas voltas a um circuito, tinha 4,9 Km e era integralmente cumprido no Parque da Cidade da Póvoa de Varzim. Abro aqui um parentesis para elogiar a qualidade do espaço. Não o conhecia e é simplesmente fantástico, sendo merecedor de uma visita em família.

Comecei a prova em grande ritmo. Tinha como referência o Mark Velhote (cujo ritmo sabia não estar ao meu alcance) e o João Fernandes (junto a quem tinha pensado andar). A verdade é que o Mark avançou rapidamente para a frente e o João Fernandes seguiu-o. Nesta fase tentei seguir com o Rui Pena, mas cedo percebi que ele estava com uma passada muito rápida para mim, pelo que optei por deixá-lo ir. O primeiro quilómetro foi cumprido em 3:50. Nos seguintes fui mantendo o ritmo ligeiramente abaixo dos 4:00/Km, o que me permitiu ir conseguindo ultrapassar vários atletas, entre as quais o Rui Pena, que me pareceu, neste primeiro segmento, ter pago a entrada algo impetuosa na corrida. Acabei esta parte muito bem fisicamente e a escassos 20 metros do João Fernandes, que consegui ultrapassar no parque de transição.

Depois de ter encontrado a bicicleta (e não foi nada fácil...), colocado o capacete, avanço para o segmento de BTT. Quando estava prestes a sair do parque o relógio marcava 19:30, o que era muito bom. Estavamos agora na parte mais incógnitas me trazia.

O primeiro quilómetro era relativamente fácil, pois era percorrido em estradas de paralelo e alcantrão que nos levavam aos trilhos de terra. A parte inicial não era muito complicada, pois era percorrida nos estradões de terra laterais à A28. Apesar de estar a ser passado por muita gente (o João Fernandes foi dos primeiros que me passou), sentia-me bem e sabia que estava a fazer um bom andamento para as minhas possibilidades. À medida que avançavamos, iamos entrando em terrenos mais complicados. O caminho era quase sempre o dos trilhos dos tratores nos campos agrícolas. Como tinha chovido bastante na passada semana havia imensa lama e poças de água. Aos poucos ia ganhando consciência da dificuldade do percurso, especialmente porque nos colocava uma enorme exigência técnica que, como é óbvio, não domino.

Numa das partes mais enlameadas dou o meu primeiro tombo, pois não vi um tubo de rega. Nada de grave e de imediato me leventei e segui. Pouco mais à frente entravamos numa parte que denomino de "pântano" (não era o do outro!!!!). O terreno era de tal forma encharcado que praticamente não era possível andar de bicicleta. Na primeira volta ainda me esforcei por tentar, mas na segunda peguei logo na bicicleta à mão e corri com ela às costas.

Apesar das dificuldades e de perceber que não tinha ritmo para acompanhar a malta com mais experiência das bicicletas, sentia-me bem e com força. Não dispondo dos dados dos tempos por segmento, julgo ter feito as duas voltas de BTT em ritmo muito equivamente. A meio da segunda volta consegui ver ao longe um atleta que me pareceu ser o Mark Velhote, o que significava que, apesar de ter perdido muito lugares, estava a conseguir recuperar face a ele. Animado com essa ideia, continuei a pedar o melhor que podia e foi assim que o consegui passar a cerca de 2 Km do final do BTT.

A entrada no parque de transição correu bem e sem confusões, pois nesta fase da prova já todos vinhamos algo espaçados. Ao entrar na corrida sinto algumas dificuldades, fazendo os primeiros 500 metros sempre acima dos 5:00/km. Depois consegui soltar-me e fiz todo o restante percurso a um ritmo de cerca de 4:30/Km para acabar a prova em 1h30m15s. Fui o 66º classificado entre os 112 que concluiram a prova.

O balanço final é extremamente positivo. Para além de ter passado uma bela manhã com alguns amigos, consegui experimentar mais um novo desporto (o BTT). Digo já que não tenciono trocar a corrida pelo BTT (nem pelo ciclismo), mas que me agrada a ideia de fazer uma ou duas vezes por ano uma prova deste género, lá isso agrada!

Tuesday 23 March 2010

Duatlo da Póvoa de Varzim

É já no próximo domingo que vai realizar-se o Duatlo da Póvoa de Varzim, uma prova organizada pela Federação de Triatlo de Portugal e que conta para o Circuito Regional do Norte da modalidade.


Fazendo um parentesis nas corridas puras, decidi inscrever-me na prova. Mais do que tudo, espero momentos de prazer ao experimentar uma modalidade diferente. No caso deste duatlo há algo que será verdadeiramente novo para mim, que é o BTT, pois o segmento de ciclismo será cumprido nesta variante. Ora, para além do facto de raramente andar de bicicleta, no meu caso dá-se a agravante de nunca ter experimentado andar em trilhos de BTT.

Assim sendo, a prova de domingo próximo vai ter grandes novidades:
- Os segmentos de corrida são em corta-mato, uma especialidade da corrida no qual não tenho nenhuma experiência (talvez tenha feito um ou outro corta-mato escolar, já lá vão quase 30 anos...);
- O segmento de ciclismo será em BTT, uma especialidade do ciclismo que nunca experimentei.

Já estava a esquecer-me de um pormenor. Como, ao contrário da corrida, a pratica de BTT obriga a um apetrecho essencial que eu não tenho (a bicicleta), tive de resolver esse problema. Felizmente houve um amigo que me dispensou uma das suas, mas esqueceu-se do livro de instruções. Assim, no domingo passado dei uma voltinha nela de cerca de 10 minutos, dos quais 5 foram gastos a tentar perceber como é que funcionam as velocidades. Ao fim de várias tentativas de rodar os manípulos para cima e para baixo, da direita para a esquerda e vice versa, lá consegui perceber como é que as coisas funcionavam... A "coisa" promete!

No domingo veremos como me saio desta aventura!

Friday 19 March 2010

Maratona Carlos Lopes OUT

A Lusa acaba de divulgar que a Maratona Carlos Lopes, com data prevista para 11 de Abril de 2010, não se realizará por falta de condições. Não tenho acesso à notícia integralmente, pelo que desconheço ainda quais são as condições em causa.

Apesar de ainda não o ter divulgado aqui, estava a prever correr a Maratona Carlos Lopes e já tinha efectuado a minha inscrição no site da organização há mais de duas semanas. Estranhando o silêncio da parte dos organizadores, escrevi-lhes um e-mail na passada semana perguntando se a inscrição estava confirmada e se precisava de fazer o pagamento de imediato ou se o poderia fazer aquando do levantamento dos dorsais. Até hoje ainda não tinha recebido nenhuma resposta, o que me estava a causar alguma estranheza.

Esta decisão explica tudo. Aliás, esta decisão explica que a prova não conseguiu ultrapassar as debilidades que lhe vinham sendo apontadas, o que muito se lamenta face à grandeza do Carlos Lopes, um homem a quem o país e o atletismo muito devem.

Vanessa Fernandes na selecção Nacional


A Federação Portuguesa de Atletismo informou ontem que a atleta portuguesa que melhor forma tem evidenciado ultimamente, Ana Dulce Félix, não irá representar a selecção nacional nos Campeonatos do Mundo de Cross que irão disputar-se no dia 28 de Março na Polónia. Esta é uma baixa de vulto na nossa representação que já não contava com Inês Monteiro o que irá traduzir-se, certamente, num resultado final não muito risonho.

Para substituir Ana Dulce Félix a Federação Portuguesa de Atletismo chamou Vanessa Fernandes, uma atleta que conhecemos do Triatlo e que costuma participar em algumas provas do calendário do atletismo, essencialmente durante a preparação das suas épocas desportivas.

Não dispondo dos elementos de ordem técnica ou outros que estiveram na base desta decisão, confesso, enquanto observador interessado, a minha surpresa pela decisão. Sem por em causa o valor de Vanessa Fernandes, questiono-me sobre o que ganha a Federação de Atletismo em levar a uma prova desta importância uma atleta cujos objectivos passam por uma modalidade diferente? Não seria mais justo premiar uma atleta com uma carreira que justificasse representar a selecção nacional (desde que estivesse em boa forma actual)? Não seria mais interessante apostar numa atleta jovem com elevado potencial, dando-lhe o incentivo de estar presente num Campeonato do Mundo?

Como é óbvio, isto não tem nada contra a Vanessa, atleta que, como é sabido, muito aprecio.

Wednesday 17 March 2010

Corrida das Lezírias - Crónica de uma bela manhã - III

Deixei para último lugar, no relato do meu domingo em Vila Franca de Xira, a parte mais importante de todas: o reencontro com muitos dos amigos das corridas. Para além de ter aproveitado esta oportunidade inesperada para me "vingar" da pouca presença em provas, o motivo que mais me levou a fazer o esforço de estar na Corrida das Lezírias era reencontrar muitos dos amigos da zona de Lisboa que já não via desde o II Meeting blogger.

A primeira surpresa foi a presença do António Almeida e da sua esposa Isabel. Apesar de ter deixado um comentário uns dias antes informando que não iria participar na prova, o António decidiu marcar presença e uma das razões era poder conviver um pouco comigo. Fiquei muito sensibilizado e agradado com esse gesto sincero de um amigo que muito admiro e só não lhe agradeço porque os gestos de amizade não precisam de agradecimentos! Só foi pena a Vitória não ter estado presente para cortar mais uma linha de meta pela mão do seu pai.

Para além dos "velhos conhecidos" Luis Mota e família, deste vez reforçada com mais um aspirante a corredor, o Pedro, do Joaquim Adelino e família, com destaque para a Susana que, uma semana depois da odisseia de Almourol, já conseguiu um excelente terceiro lugar da geral e da Ana Pereira, tive oportunidade de conhecer mais alguns corredores.

Um deles foi o meu vizinho Mário Lima, um poveiro "exilado" pelas bandas da capital, mas que mostrou guardar bem vivos na memória os recantos da Póvoa e Vila do Conde! spero vê-lo por cá brevemente!

Conheci ainda o Vitor Veloso e família, a quem agradeço a simpatia com que me acolheram. Apesar de já ter trocado várias mensagens com ele, esta foi, também, a primeira vez que me encontrei com o Carlos Lopes, um atleta cada tem evoluido tremendamente nos últimos tempos! Conheci também o Vitor Medeiros, embora já não tivesse havido muito tempo para conversar.


Como é fácil de imaginar, foi mesmo uma bela manhã que ficará registada na memória por muito tempo!

Tuesday 16 March 2010

Corrida das Lezírias - Crónica de uma bela manhã - II

A última vez que tinha corrido em provas de 15 Km foi no ano passado na Corrida das Festas da Cidade e o resultado tinha sido miserável. Longos nove meses depois tinha uma oportunidade de corrigir o resultado de então. Para além disso, estava com alguma curiosidade para medir o meu estado de forma e ver até que ponto me conseguiria aproximar do meu melhor desempenho nesta distância.

Depois de um aquecimento acompanhado pelos meus amigos António Almeida e Luis Mota, bem como pelo Vitor Veloso, que encontrei pessoalmente pela primeira vez, coloquei-me na partida um pouco tardiamente, pelo que não consegui arrancar na frente.

De qualquer forma comecei em bom ritmo, tendo cumprido o primeiro quilómetro em 3:50. Era um ritmo forte que consegui manter até aos cinco quilómetros, que foram cumpridos em 20:13.

Nesta fase a pior parte tinha sido, claramente, a subida para a ponte de Vila Franca.

Passada a ponte, estavamos já nas famosas lezírias. Gostei muito de ter logo na entrada um campino trajado a rigor em cima de um cavalo, o que dá um ar pitoresco e de enorme beleza à prova.

O piso de terra batida, sendo bom para amortecer o impacto, obrigava em larga parte do percurso, a uma grande atenção para que evitassemos os sulcos das rodas dos tractores.

O início do sexto quilómetro marcava a parte do percurso em que corriamos em direcção a norte, totalmente desabrigados do vento que se fazia sentir. Não consegui aguentar o ritmo e comecei a correr a cerca de 4:15/4:20 por quilómetro, quebrando assim face aos meus objectivos. A certa altura consegui abrigar-me um pouco, correndo na "sombra" de outro atleta, decisão que me ajudou a poupar algumas energias.

A ânsia de virar era grande, pois tinha esperança de conseguir recuperar o ritmo quando sentisse o vento pelas costas. Infelizmente isso não aconteceu, pois o desgaste já era algum. O melhor que conseguir foi, por isso, manter o mesmo ritmo, tendo atingido os dez quilómetros com 42:05.

Ao longo da prova cruzamo-nos com o grande maratonista Luis Feiteira, que andava por aquelas bandas a treinar. Um pouco depois cruzamo-nos com outro atleta que creio ser o, também maratonista, Fernando Silva. A presença destes atletas naquele local só mostra as fantásticas condições de treino que um terreno tão vasto e num tipo de piso relativamente amigável aos atletas tem.

Depois do décimo quilómetro começavamos a apontar para o regresso à ponte. Acusando bastante desgaste e, talvez por isso, o aparecimento de uma ligeira dor de burro, tive até ao décimo terceiro quilómetro a pior parte da prova, tendo corrido entre os 4:30 e os 4:40. Foi nesta fase que passou por mim a Susana Adelino, num excelente ritmo e mostrando muita força para uma bela ponta final que lhe viria a render um excelente terceiro lugar da geral.

Depois de atingir o topo do tabuleiro da ponte de Vila Franca a prova "estava feita", já que todas as circunstâncias favoráveis se juntavam. A inclinação do terreno era a descer e o vento também estava pelas costas. Com isto consegui regressar aos ritmos na casa dos 4:15/4:20.

Foi assim que terminei a prova com 1h03m47s cronometrados no meu relógio (1h03m55s na classificação oficial).

Fui o 266º classificado entre os 1.388 atletas chegados à meta, tendo ficado em 115º lugar entre os 382 participantes do meu escalão etário. Apesar de ter ficado a 1m49s do meu melhor tempo aos 15 Km fiquei muito satisfeito com o resultado, pois sinto que poderei fazer ainda um pouco melhor.


Nota - Fotos "fornecidas" pela AMMA e pela Isabel Almeida.

Monday 15 March 2010

Corrida das Lezírias - Crónica de uma bela manhã - I

O domingo amanheceu bonito. Havia sol como já não estavamos habituados e, apesar de ainda se sentir algum frio, a manhã inspirava-nos bem-estar. É óbvio que o facto de haver uma corrida para fazer também ajudava a esta boa disposição!

Não conhecendo a zona onde se iria realizar a prova, tentei lá chegar bem cedo, evitando assim os "apertos" de última hora. Logo que saí da auto-estrada, na saída de Vila Franca de Xira, parei na primeira bomba de gasolina que lá existe e perguntei ao funcionário onde era a partida da Corrida das Lezírias. Ao melhor estilo português o simpático cavalheiro, que, certamente, sabe muito bem o que são lezírias, mas nunca deve ter ouvido essa palavra antecedida de "corrida", diz-me com grande autoridade e convicção: "é do outro lado da ponte. Continue em frente e vire na primeira placa onde tem a indicação de Algarve. Fica logo depois da ponte", dizia-me o abastecedor de gasolina.

Apesar da convicção com que ele me disse aquilo, desconfiei, pois recordo-me de ter falado recentemente com o Luis Mota sobre várias coisas, entre as quais a forma de chegar ao local desta prova, e lembro-me de ele me ter falado da Praça de Toiros de Vila Franca, que eu sabia que não ficava do outro lado do rio. Mal me sentei ao volante tive a sorte de ver um atleta equipado e a fazer um treino. Parei imediatamente a diriji-me para ele, perguntando a mesma coisa. Simpaticamente indicou-me o caminho (obviamente não era do lado de lá da ponte!!!!) e passados uns minutos já lá estava.

Fruto da sua simpatia inata e vontade de bem-fazer ao próximo, os portugueses têm este írritante defeito. Mesmo que não façam a mínima ideia daquilo que lhes é perguntado, a sua boa vontade e predisposição para ajudar leva-os a responder. Mesmo quando não sabem, os portugueses respondem com a convicção de entendidos, deixando o interlocutor satisfeito e seguro. Claro, satisfeito e seguro até ao momento em que descobre o engano... O pior é que sabemos que isto não é feito com maldade, o que nos desarma completamente e nos faz perdoar. Mas que irrita, lá isso irrita!

Voltando ao que interessa, cheguei a "bom porto" ainda faltava cerca de uma hora para a partida e o ambiente já era o das corridas. Muita gente equipada, o reboliço da recolha dos dorsais, as pessoas a falar umas com as outras, saudações aos amigos e conhecidos que se vão encontrando, enfim, uma convivência franca e sadia que muito aprecio.

Continua brevemente...

Wednesday 10 March 2010

Corrida das Lezírias


Depois de ter falhado a presença na Meia Maratona "Cego do Maio", no passado domingo, preparo-me (de uma forma algo inesperada) para compensar essa falha com a presença na Corrída das Lezírias, que vai realizar-se no próximo domingo, em Vila Franca de Xira.
Trata-se de uma prova completamente fora das minhas rotas habituais mas que, por isso mesmo, me dará um prazer especial participar.

Friday 5 March 2010

Uma variante nos treinos

Aproveitando a participação no Duatlo da Póvoa de Varzim, no último domingo de Março, decidi introduzir uma variante nos treinos com o objectivo de me preparar minimamente para a prova. Não é que esteja grandemente interessado em alcançar quaisquer resultados de relevo, mas gostaria de me sentir bem na prova.

A extravagante experiência de fazer um triatlo sem saber nadar e com pouco treino de bicicleta mostrou-me que uma das maiores dificuldades destas modalidades, que combinam desportos diferentes, é a transição de um tipo de esforço para outro. Pessoalmente senti isso de forma muito evidente quando terminei o segmento de ciclismo e comecei a (tentar) correr.

Ora, é exactamente para tentar evitar esse choque muscular que decidi fazer esta inflexão nos meus treinos e incluir também as transições entre corrida e bicicleta. Aconselhado pelo professor do ginásio, estou a fazer duas vezes por semana um treino que replica o duatlo, embora em menor dose do que a que terei de fazer na prova:
15 minutos de corrida
25 minutos de bicicleta
7,5 minutos de corrida

Hoje foi a primeira vez que experimentei. Fiquei bastante satisfeito com o resultado, pois contava sentir mais dificuldades. Os primeiros 15 minutos foram corridos num ritmo calmo, pouco mais rápido do que num aquecimento. Os 25 minutos de bicicleta foram a tentar andar rápido. Como treinei numa bicicleta estática não tenho referências quanto ao desempenho, mas senti-me bem e julgo que pedalei num ritmo razoável. A incógnita estava na transição para a corrida final. Comecei logo num ritmo próximo de 4:30/Km e, surpreendentemente, aguentei de tal forma bem que ainda consegui fazer um último quilómetro a 4:20! Cheguei ao final sem ter ultrapassado as 155 bpm e, um pouco cansado, é certo, mas muito longe dos limites. Foi um bom treino!

Como já referi, o Duatlo não é objectivo, mas já que me meti nisto, vamos tentar fazer uma "coisa" razoável!
 
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