Faltando 120 dias para a data de realização da Maratona do Porto, importa fazer um ponto de situação da minha preparação.
Um aspecto positivo é a determinação. Tenho o objectivo de correr uma Maratona bem marcado na minha mente, o que me dá a motivação para treinar de forma a que o consiga alcançar. Os momentos menos conseguidos, como as duas últimas provas em que participei não me tem desanimado de treinar e de continuar a esforçar-me para conseguir tornar-me Maratonista.
Em termos de treino, com a excepção do período que mediou entre a Meia de Matosinhos e a Corrida das Festas da Cidade do Porto, tenho treinado cerca de 3 vezes por semana, acumulando entre 120 a 130 km/mês. Acredito que os treinos não sejam aqueles que melhoria poderiam potenciar as minhas performences, e sei que não são em quantidade suficiente para me poder considerar preparado para fazer uma boa Maratona.
A ese respeito, tenho um constrangimento por via da pouca disponibilidade de tempo por um lado e dos escassos conhecimentos por outro. Nestes últimos quatro meses vou procurar intensificar o número de treinos (para 4 vezes por semana e cerca de 200 km/mês) e vou seguir um plano de treinos que está prometido por amigos. Espero, com isso, chegar ao grande dia em boas condições fisicas e conseguir fazer a prova sem grandes problemas os 42.195 mt. É que, nesta primeira experiência, o grande objectivo é chegar ao fim.
A única coisa que desejo, neste momento, é que não apareça nenhuma lesão que me venha atrapalhar os planos.
Friday, 27 June 2008
Wednesday, 25 June 2008
9ª Corrida das Festas da Cidade do Porto
No passado Domingo voltei a fazer uma corrida das Festas da Cidade do Porto. A única vez que tinha corrido esta prova foi, como se costuma dizer, "no tempo da outra senhora". Já não recordo ao certo do ano, mas foi na época em que a organização estava a cargo do José Pedrosa. Recordo-me que nesse ano as Polos que seriam oferecidas aos participantes não tinham chegado a tempo, pelo que a organizações acabou por ter de suportar o encargo de as enviar dias mais tarde por correio para casa dos participantes... Felizmente hoje essas coisas não acontecem, havendo uma organização que prima pelo profissionalismo e pela eficiência.
Bom, deixando de lado a história (ou as estórias...), vamos à minha prova. Tal como em Matosinhos, o resultado final ficou bastante aquém dos meus objectivos, tendo terminado com um tempo de 1h 11m 49s (no meu cronómetro), o que fica a mais de 2m 30s do meu melhor aos 15Km.
Esperançado num resultado na casa de 1h 07m, comecei a prova a fazer tempos na casa dos 4m 30s por Km. Tudo correu bem até aos 7km, em que passei com cerca de 31m 30s. A partir daí foi sempre a piorar, pois passei aos 10Km em 46m e aos 13Km já como 1h 01m. Como o cansaço era muito, os últimos 2 Km foram literalmente a "arrastar", o que explica o tempo final.
Penso que senti os reflexos do facto de não ter treinado uma única vez que fosse depois da prova de Matosinhos. Ou seja, as duas semanas em que estive parado creio que me terão deixado sem capacidade de resistência para aguentar o elevado ritmo inicial, acabando por pagar o preço desse arrojo no final.
Antes de terminar, quero deixar uma palavra para o facto de ter conhecido a Maria. Depois de acompanhar o seu simpático blog, foi um prazer conhecer esta mulher de coragem que faz da corrida a sua paixão. Não falamos muito, mas estou certo de que nos encontraremos noutras provas.
Meia Maratona de Matosinhos

Apesar de estar de férias (durante as quais consegui treinar alguma coisa...) inscrevi-me para a Meia Maratona de Matosinhos. Foi a primeira vez que fiz a prova, pelo que, apesar de conhecer bem a zona, não tinha noção exacta de como seria o percurso.
Confiante nas provas que já tinha feito este ano (com a excepção do "pesadelo" de Campo - Valongo), tinha estabelecido para mim próprio o objectivo de melhorar o meu melhor registo pessoal à Meia Maratona, tentando um tempo na casa de 1h 35m.
O tempo estava um pouco quente, o que não ajudava muito, principalmente na parte final da prova. De qualquer forma fui aguentando um ritmo na casa dos 4m 30s por Km, o que me permitiria conseguir o almejado objectivo.
Por volta dos 10 km senti alguma fraqueza e baixei um pouco o ritmo com o objectivo de recompor energias e tentar, na parte final, voltar a melhorar o ritmo. Tudo corria dentro do normal quando no abastecimento liquido existente entre os 14km e os 15km tomei uma bebida "supostamente" energética que me caiu terrivelmente mal no estômago. Quase imediatamente após esse abastecimento senti uma dor abdominal terrível que me obrigou a baixar drasticamente o ritmo até ter sentido a necessidade de parar de correr e caminhar durante cerca de 1 a 2 minutos. Com tantas provas já realizadas, esta foi a primeira vez que senti a necessidade de parar de correr, o que mostra bem o estado em que me encontrava.
Depois de algum tempo a caminhar, acabei por conseguir retomar a corrida e, depois de voltar a beber água, voltei à prova, conseguindo entrar novamente em ritmos abaixo dos 5m por Km, tendo terminado razoavelmente bem em termos físicos.
O resultado final, como é óbvio, acabou por defraudar as minhas expectativas, tendo registado um tempo no meu cronómetro de 1h 40m 25s. Tendo em conta as vicissitudes por que passei, o tempo acabou por não ser muito mau!
Apesar dos problemas que senti, gostei desta prova e espero voltar para o ano.
Monday, 19 May 2008
II Grande Prémio da Marginal
Tal como previstro, corri ontem o II Grande Prémio da Marginal. Este ano a prova teve partida e chegada na Póvoa de Varzim (no mesmo local da Meia Maratona Cego do Maio), alternando assim com o que tinha acontecido no ano passado em Vila do Conde.
O tempo estava bastante instável, mas acabou por não prejudicar a prova, pois praticamente não choveu durante o tempo que a mesma durou. Ainda bem que assim aconteceu, pois o percurso é muito bonito e desfruta-se melhor com sol!
A minha prova correu conforme o previsto. Fiz um tempo praticamente idêntico ao que tinha conseguido na Corrida do Dia do Pai (no Porto, em Março). O cronómetro oficial marcou 43m 24s, quando na Corrida do Dia do Pai tinha marcado 43m 25s. No tempo "líquido" que cronometrei fiz 43m 03s, ligeiramente melhor do que tinha cronometrado na corrida do Porto, 43m 05s.
Fiz uma corrida razoavelmente regular, tendo virado aos 5 km em 21m 00s, o que significa que a segunda metade terá sido percorrida em cerca de 22m 00s. A média de corrida é de 4m 18s por Km, valor muito razoável (para mim!).
Na classificação geral fiquei em 277º lugar entre um total de 522 concorrentes. Está ligeiramente abaixo de metade da tabela, o que não é nada mau. No meu escalão (Juniores/Séniores) fiquei em 113º num total de 188 concorrentes.
Em relação à prova em si, faço apenas um reparo à pouca participação popular no apoio aos atletas ao longo do percurso. Bem sei que o tempo não ajudou a que muita gente tivesse saído à rua, mas num local que costuma ser tão movimentado sentiu-se a falta do calor humano, dos aplausos à passagem dos atletas. Quem corre sabe bem a importância que esse apoio tem e o conforto e o alento que dá aos corredores. Julgo que a passagem do horário da prova para as 10.30h poderá ser uma boa ajuda para que se melhore esse aspecto.
O tempo estava bastante instável, mas acabou por não prejudicar a prova, pois praticamente não choveu durante o tempo que a mesma durou. Ainda bem que assim aconteceu, pois o percurso é muito bonito e desfruta-se melhor com sol!
A minha prova correu conforme o previsto. Fiz um tempo praticamente idêntico ao que tinha conseguido na Corrida do Dia do Pai (no Porto, em Março). O cronómetro oficial marcou 43m 24s, quando na Corrida do Dia do Pai tinha marcado 43m 25s. No tempo "líquido" que cronometrei fiz 43m 03s, ligeiramente melhor do que tinha cronometrado na corrida do Porto, 43m 05s.
Fiz uma corrida razoavelmente regular, tendo virado aos 5 km em 21m 00s, o que significa que a segunda metade terá sido percorrida em cerca de 22m 00s. A média de corrida é de 4m 18s por Km, valor muito razoável (para mim!).
Na classificação geral fiquei em 277º lugar entre um total de 522 concorrentes. Está ligeiramente abaixo de metade da tabela, o que não é nada mau. No meu escalão (Juniores/Séniores) fiquei em 113º num total de 188 concorrentes.
Em relação à prova em si, faço apenas um reparo à pouca participação popular no apoio aos atletas ao longo do percurso. Bem sei que o tempo não ajudou a que muita gente tivesse saído à rua, mas num local que costuma ser tão movimentado sentiu-se a falta do calor humano, dos aplausos à passagem dos atletas. Quem corre sabe bem a importância que esse apoio tem e o conforto e o alento que dá aos corredores. Julgo que a passagem do horário da prova para as 10.30h poderá ser uma boa ajuda para que se melhore esse aspecto.
Friday, 16 May 2008
II Grande Prémio da Marginal
No próximo Domingo irei correr o II Grande Prémio da Marginal. Numa feliz iniciativa de uma empresa privada nasceu uma prova que une duas terras vizinhas (Vila do Conde e Póvoa de Varzim) num percurso magnífico.
Pessoalmente, adoro este percurso, tendo lá feito algumas centenas de Kilómetros, só contabilizando os treinos deste ano.
Esta é, por isso mesmo, uma corrida que vou fazer "em casa".
Os interessados poderão consultar a lista de inscritos...
Preguiça
As 3 últimas semanas tem sido de alguma preguiça. O número de treinos baixou um pouco o que terá de ser rapidamente invertido, pois já só faltam cerca de 5 meses para a Maratona do Porto.
Nos quatro meses deste ano tenho treinado uma média de 130 km/mês, o que fica bastante aquém do que é necessário para conseguir encarar o desafio da Maratona com optimismo.
O próximo mês vai ser algo difícil, pois vai incluir 3 semanas consecutivas de férias, uma delas praticamente dedicada a fazer uma viagem de automóvel de cerca de 6.000 km. Por isso mesmo, o compromisso é que, a partir da segunda quinzena de Junho, tentarei mudar o meu plano de treinos de forma a conseguir, numa primeira fazer, fazer cerca de 200 km/mês.
Tuesday, 29 April 2008
11º Grande Prémio de Campo
No dia 25 de Abril participei na 11ª Edição do Grande Prémio de Atletismo de Campo, no concelho de Valongo. Trata-se de uma prova na qual nunca tinha participado e que foi escolhida de forma perfeitamente aleatória de entre as várias alternativas que havia na zona do Porto naquele dia.
Confesso que dificilmente poderia fazer pior escolha!
A organização da prova, sendo composta por gente simpática e empenhada, era de um amadorismo confrangedor, senão vejamos:
- Ninguém me soube dizer qual a distância do percurso. Quando telefonei a pedir informações uns dias antes da prova, disseram-me que eram 9 km. Quando levantei o dorsal avisaram-me de que eram cerca de 10/10,3 km. Depois de terminar, voltei a perguntar a um dos membros da organização que me repetiu a mesma coisa, ou seja, "dizem que são 9 km, mas devem ser mais de 10 km..." Isto dito por um elemento da organização diz bem do cuidado com que tudo foi tratado.
- Não havia chips nem controlo de tempos. Em determinado local do percurso davam-nos um elástico para colocar no pulso, provando que tinhamos cumprido o itinerário definido. No final, havia alguém que tomava conta dos números numa folha de papel, para definir a classificação geral. Realmente era assim que se costumava fazer há uns anos atrás...
Bom, mas estes problemas de organização foram a parte menos grave. Problema sério foi, esse sim, o perfil do percurso definido. Confesso que se tivesse pensado um pouco ter-me-ia lembrado da famosa Serra de Valongo e talvez isso tivesse bastado para me afastar daquela prova. Mas não...
A prova era dificílima. O mote era dado longo à partida, com uma extensa subida de mais de 1 km que tinha uma inclinação muito acentuada. Depois disso não havia momento em que conseguissemos andar mais de 500 mt sem encontrar uma subida muito inclinada. Enfim, um permanente sobe e desce que a mim, que tenho um crónico problema de rendimento em percursos acidentados, me deixou totalmente esgotado.
Em termos comparativos, considero que esta prova tenha, pelo menos, o dobro do grau de dificuldade da S. Silvestre do Porto, corrida que se caracteriza pelas fortes inclinações de parte substâncial do percurso.
O resultado final cifrou-se nuns miseráveis 49:24 para um percurso que estimo tivesse cerca de 10 km.
Apesar de tudo, fica a satisfação de ter conseguido completar a prova e de ter participado numa manifestação genuinamente popular, feita por pessoas humildes e de boa vontade e participada por gente que gosta de atletismo e que o procura formentar entre os mais jovens. Só isso já é, para mim, motivo que baste para esquecer as coisas menos positivas.
Confesso que dificilmente poderia fazer pior escolha!
A organização da prova, sendo composta por gente simpática e empenhada, era de um amadorismo confrangedor, senão vejamos:
- Ninguém me soube dizer qual a distância do percurso. Quando telefonei a pedir informações uns dias antes da prova, disseram-me que eram 9 km. Quando levantei o dorsal avisaram-me de que eram cerca de 10/10,3 km. Depois de terminar, voltei a perguntar a um dos membros da organização que me repetiu a mesma coisa, ou seja, "dizem que são 9 km, mas devem ser mais de 10 km..." Isto dito por um elemento da organização diz bem do cuidado com que tudo foi tratado.
- Não havia chips nem controlo de tempos. Em determinado local do percurso davam-nos um elástico para colocar no pulso, provando que tinhamos cumprido o itinerário definido. No final, havia alguém que tomava conta dos números numa folha de papel, para definir a classificação geral. Realmente era assim que se costumava fazer há uns anos atrás...
Bom, mas estes problemas de organização foram a parte menos grave. Problema sério foi, esse sim, o perfil do percurso definido. Confesso que se tivesse pensado um pouco ter-me-ia lembrado da famosa Serra de Valongo e talvez isso tivesse bastado para me afastar daquela prova. Mas não...
A prova era dificílima. O mote era dado longo à partida, com uma extensa subida de mais de 1 km que tinha uma inclinação muito acentuada. Depois disso não havia momento em que conseguissemos andar mais de 500 mt sem encontrar uma subida muito inclinada. Enfim, um permanente sobe e desce que a mim, que tenho um crónico problema de rendimento em percursos acidentados, me deixou totalmente esgotado.
Em termos comparativos, considero que esta prova tenha, pelo menos, o dobro do grau de dificuldade da S. Silvestre do Porto, corrida que se caracteriza pelas fortes inclinações de parte substâncial do percurso.
O resultado final cifrou-se nuns miseráveis 49:24 para um percurso que estimo tivesse cerca de 10 km.
Apesar de tudo, fica a satisfação de ter conseguido completar a prova e de ter participado numa manifestação genuinamente popular, feita por pessoas humildes e de boa vontade e participada por gente que gosta de atletismo e que o procura formentar entre os mais jovens. Só isso já é, para mim, motivo que baste para esquecer as coisas menos positivas.
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