
Ontem foi Dia Mundial do Coração. Foram muitas as acções de sensibilização para as doenças cardiovasculares (de manhã junto ao Castelo, em Vila do Conde, também houve uma) e as notícias nas televisões e nas páginas dos jornais. Se não fosse por mais nada, só por isso já teria sido bom celebrar a data. No entanto, o dia de ontem já acabou e, se as pessoas não tiverem percebido a mensagem, de pouco valerá.
- Meus amigos, hoje estou aqui para vos falar das Doenças do Coração e tenho duas notícias para vos dar. Uma é boa e a outra é má. Como gosto de deixar a parte boa para o fim, vou começar pela má notícia. As doenças do coração não avisam e, quando chegam, costumam matar, e, geralmente, matam muito. A boa notícia é que elas são evitáveis. Mais, evitá-las depende apenas de si! Melhor ainda, para o fazer, não necessita de gastar mais dinheiro!
Esta linguagem parece a de um vendedor de banha da cobra, mas, por incrível que pareça, corresponde à mais pura das verdades. Com efeito, as doenças do coração são, nas sua grande maioria, perfeitamente evitáveis. Geralmente, estão associadas à exposição (voluntária) a factores de risco que dependem exclusivamente do estilo de vida que cada pessoa decide levar, senão veja-se:
- Hábitos tabágicos - Fumar não mata. No entanto, está provado que, uma pessoa que fuma tem uma probabilidade de sofrer de doenças cardiovasculares muitíssimo mais elevado do que outra que não fuma. É verdade que há, em certa fase da vida (na adolescência) uma pressão para a iniciação em hábitos tabágicos. É verdade que, uma vez iniciados nestes hábitos, é difícil a libertação. De qualquer forma, a decisão de enveredar por eles está na consciência de cada um, pelo que cada indivíduo deve apenas a si próprio a exposição a este factor de risco;



De certeza que serão poucos aqueles que se queixarão de outra coisa senão... deles próprios.
Por isso mesmo, e porque é possível mudar de vida, deixo aqui um conselho para quem ainda tiver dúvidas:

2 comments:
pois, mas as pessoas nao correm porque o atletismo e um desporto muito sofrido, e nem todos vao ate ao fim! eu ja sufri muito, mas tou ca ainda, porque amo mesmo este desporto!
comprimentos.
Marco Paiva
Por acaso esse é um bom tema de discussão. É verdade que correr provas de fundo, com objectivos de melhorar sempre a performance acaba por ter uma certa faceta de sofrimento que algumas pessoas não estão dispostas a passar. Nós, que gostamos da corrida, não só não temos medo disso, como ainda gostamos...
Mas se pensarmos na corrida, sem preocupações de performance, constata-se que não há qualquer espécie de sofrimento e, melhor ainda, os benefícios em termos de saúde e bem-estar são evidentes.
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